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    Após reparos, barcas interditadas pela Marinha voltam a operar

    Segundo a Secretaria de Transportes, viagens estão no horário

    Publicado 14/10/2025 às 18:40 | Atualizado em 14/10/2025 às 20:58 | Autor: Dayse Alvarenga
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    Segundo a Secretaria de Transportes, não houve impacto com a retirada temporária das duas embarcações de circulação
    Segundo a Secretaria de Transportes, não houve impacto com a retirada temporária das duas embarcações de circulação |  Foto: Péricles Cutrim

    Após reparos, as duas embarcações do consórcio Barcas Rio interditadas após vistoria, na manhã desta terça-feira (14), foram liberadas pela Marinha e voltaram à operação, na tarde do mesmo dia. A informação é da Secretaria Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana. 

    Ainda se acordo com a Pasta, não houve impacto no transporte aquaviário na Baía de Guanabara com a retirada temporária de circulação das duas embarcações, a Gávea 1, que faz a linha Ilha do Governador-Praça XV, e a Corcovado, da rota Praça XV-Niterói, ou seja, as viagens ocorreram dentro dos horários previstos. 

    Ao contrário do que disse o deputado estadual Marcelo Dino (União), que solicitou e acompanhou a inspeção nas embarcações, a Barcas Rio não opera com cinco embarcações atualmente. De acordo com a Secretaria Estadual de Transporte, são 16 em operação, sendo que seis passaram por reparos de manutenção nos oito meses de atuação do novo operador do transporte. 

    A Secretaria Estadual disse ainda que são realizadas manutenções corretivas e preventivas nas estruturas do sistema aquaviário, para dar mais conforto e eficiência aos deslocamentos de 58 mil passageiros que usam o transporte por dia. 

    Marinha confirmou liberação  

    Após a publicação da reportagem, a Marinha confirmou a vistoria e a liberação das embarcações para voltarem a circular após os reparos.

    "Os inspetores navais da CPRJ atuaram com foco nas atribuições da Autoridade Marítima – segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e prevenção da poluição hídrica, tendo sido identificadas deficiências técnicas impeditivas, motivo pelo qual as duas embarcações foram retiradas temporariamente de operação. No mesmo dia (14), o Consórcio Barcas Rio apresentou, à CPRJ, evidências técnicas que comprovaram a solução das deficiências impeditivas apontadas pelos inspetores navais, tendo recebido a autorização para que as embarcações pudessem retomar suas operações. As demais embarcações que integram o sistema de transporte aquaviário sob responsabilidade do Consórcio Barcas Rio estão incluídas no cronograma regular de vistorias conjuntas, em execução pela CPRJ e pela Agetransp". disse a Marinha em nota.

    Irregularidades não comentadas 

    Segundo o parlamentar, foram encontradas outras irregularidades nas embarcações, como falta de ar-condicionado funcional (das cinco embarcações, três possuem o sistema, mas sem capacidade de refrigeração adequada); ausência de acessibilidade para cadeirantes, com rampas móveis que dependem de servidores para instalação; banheiros em condições precárias, bebedouros sem água e coletes salva-vidas mofados; superlotação nas viagens, especialmente nas linhas Praça XV–Ilha do Governador e Praça XV–Charitas.

    A Secretaria de Transportes não comentou sobre as irregularidades na inspeção, que contou ainda com representantes da própria Secretaria, da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp) e da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), conforme o deputado Marcelo Dino informou. 

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    Dayse Alvarenga

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