Indiciados
Órgãos com HIV: polícia pede prisão preventiva de seis acusados
Inqúerito sobre caso foi concluído pela Delegacia do Consumidor
A Polícia Civil informou, nesta terça-feira (22), que a Delegacia do Consumidor (Decon) concluiu o inquérito que investigou a contaminação por HIV em transplantes de órgãos após laudos falsos produzidos pelo laboratório PCS Saleme. Seis pessoas — sócios e funcionários do laboratório — foram indiciadas, incluindo os cinco presos nas duas fases da "Operação Verum".
Os autores foram indiciados pelos crimes de lesão corporal gravíssima por enfermidade incurável, associação criminosa, falsidade ideológica e por induzir consumidor a erro. Uma das indiciadas responde ainda por falsificação de documento particular, por ter apresentado diploma falso. A Decon representou pela prisão preventiva de todos os seis.
No decorrer da apuração, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas unidades do PCS Saleme, bem como em endereços ligados aos investigados. A análise do material apreendido poderá trazer elementos para novas investigações.
Com o envio do relatório do inquérito ao Ministério Público, a Decon segue investigando outro procedimento, que apura o processo de contratação da empresa. Esse trabalho policial conta com apoio do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil e da Controladoria-Geral do Estado.
Cinco presos
Estão em prisão temporária, o médico Walter Ferreira, sócio do laboratório PCS Lab Saleme, os funcionários Jacqueline Iris Bacellar de Assis, Cleber de Oliveira Santos e Ivanildo Ferreira dos Santos, além de Adriana Vargas dos Anjos, coordenadora técnica do laboratório presa no último domingo (20).
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