Liberdade
Festival Lollapalooza é marcado por atos políticos
Artistas expressam sua opinião sobre futuro do país.
O festival Lollapalooza 2022 foi marcado por atos políticos de diversos artistas. Tudo começou na sexta-feira (25) quando Pabllo Vittar mostrou uma toalha com o rosto do ex-presidente Lula, além de gritar "Fora, Bolsonaro".
No dia seguinte, sábado (26), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) classificou os atos como "propaganda política" e determinou multa de R$50 mil aos organizadores do evento, se novas manifestações acontecessem. Após a decisão, os artistas continuaram seus atos de reinvindicações, alegando que não se calariam mediante a censura. Dentre eles, nomes como Lulu Santos, Marcelo D2, Emicida Djonga, Fresno e outros foram contra a decisão do TSE.
Marcelo D2 pedindo Lula de volta e em seguida pedindo para a população tirar o título. Isso é Planet Hemp #LollaBRNoMultishow pic.twitter.com/PZDdK4c4Qj
— manel. 🦇 (@fckmanel) March 28, 2022
A censura gerou inúmeras criticas na internet, até mesmo com os famosos. O Lollapalooza recorreu a decisão, entretanto, o festival não foi citado diretamente, pois o PL no pedido utilizou CNPJs antigos dos organizadores.
O debate em questão não possui veracidade, pois existe diferença entre ato político e campanha eleitoral, os artistas estavam apenas manifestando a liberdade de expressão. Por outro lado, vale ressaltar, pela legislação que só pode ser feita campanha eleitoral a partir do dia 16 de agosto. Apenas na quinzena que antecede a campanha, pode haver propaganda interpartidária, todavia é proibido usar rádio, televisão e outdoor.
É válido ressaltar que todo cidadão tem direito e liberdade de expressar sua opinião desde que não atinja os direitos humanos.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!