Chama o síndico! Banda revive sucessos do grande ídolo Tim Maia

E lá se vão 24 anos de saudade do eterno síndico. Tim Maia, um dos maiores ícones da Música Popular Brasileira, ficou eternizado na memória de seus fãs e é dono de sucessos marcantes como “Do Leme ao Pontal”, “Vale Tudo”, “Primavera”, “Descobridor de Sete Mares”, “Sossego”, entre tantas outras. 

Para prestar homenagem ao artista, o Theatro Municipal de Niterói, recebe o espetáculo “Tributo a Tim Maia – 24 anos de saudade” com a Banda do Síndico que além de cantar os hits de Tim, divide com o público algumas histórias bem humoradas de sua vivência com o ídolo. Dos nove integrantes, somente dois músicos e o vocalista não tocaram com Tim Maia.

Eles são integrantes da banda original, que se chamava Vitória Régia e são músicos que tocaram com ele durante muitos anos. Tinho Martins, Silvério Pontes, Toca Delamare e Paulinho Black são os que mais tempo ficaram com Tim. Já Adriano Giffoni, Jefferson Victor, Jhonson Almeida e Nando Chagas, completam o time de músicos. O produtor artístico da banda Lula Moura, conversou com o ENFOCO e falou sobre a vivência com o artista e as diversas apresentações.

Tim Maia ganhou o apelido de síndico, pelo amigo Jorge Ben Jor, em sua canção W Brasil

"Quando montamos a banda, faltava um vocalista e foi então que encontramos o Bruno Maia, que é um cantor que veste muito bem o estilo “Tim Maia” e sem ser um cover comum. Ele se afina com a vibe da banda com talento, união, alegria e respeito ao eterno síndico. Assim nasceu esse projeto maravilhoso, batizado agora de Banda do Síndico. Afinal, todos sabemos quem é o síndico mais famoso desse país, não é? Vale lembrar que o apelido foi atribuído pelo amigo de Tim, Jorge Ben Jor, em sua canção “W BRASIL”, conta.

Com mais de 15 anos de estrada, a banda encontrou uma maneira irreverente para matar a saudade do Tim e de suas canções, que é estando em contato constante com seu público. 

Ele deixou um legado fabuloso e neste show apresentamos três pilares disso: suas canções, seu público e sua banda. Nossa proposta é fazer um tributo com os mesmos arranjos do Tim, para que o público que viveu a época, renove e reviva a energia das canções e para que os mais jovens possam conhecer e aprender a curtir, perpetuando assim a obra

"Um dos diferenciais do show são algumas histórias da vivência que os músicos tiveram com Tim e também, claro (risos), a qualidade musical da banda que é muito alta! O Tim Maia sempre foi muito exigente e o Bruno Maia, vocalista, corresponde. A plateia sempre sai satisfeita e querendo voltar", diz o produtor.

Escolher o repertório é uma das tarefas mais difíceis da banda, pois, são incontáveis clássicos. 

"O que procuramos fazer é, vez ou outra, alternar um pouco o repertório do show com sucessos das décadas de 70, 80 e 90, mantendo uma espinha dorsal com aquelas que não podem faltar como “Descobridor dos Sete Mares”, “Primavera”, “Do Leme ao Pontal”, “Sossego” e “Dia de Domingo”, para citar algumas."

A irreverência e humor do Tim eram sem sombra de dúvidas, algumas das características mais marcantes dele e com sua qualidade musical e a maestria em misturar música americana com o swingue brasileiro, ele buscava a perfeição musical. 

"Ele ensaiava muito e gostava... Reclamava muito quando necessário e premiava a qualidade. É como Caetano Veloso diz na canção Eclipse Oculto: ... quero que tudo saia como o som de Tim Maia. Enfim, todos falam que aprenderam muito com ele. E quem não?".