Polícia
Prejuízo milionário para o tráfico no Jacarezinho, no Rio
Em continuidade à implementação do Programa Cidade Integrada, equipes policiais apreendem cerca de 850 quilos de maconha e mais de 6,4 mil litros de produto químico para a fabricação de “lança-perfumes”
Ao longo desta quarta-feira (2), a Secretaria de Estado de Polícia Militar aplicou um duro golpe financeiro no crime organizado que atuava na Comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte da Cidade do Rio.
Em duas fartas apreensões de drogas, o prejuízo do poder paralelo pode ter ultrapassado a casa dos R$ 3 milhões, no que seria um passo crucial para a desestruturação do tráfico de drogas que insistiu em perdurar por décadas na comunidade, diz a Polícia.
Na parte da manhã, equipes do Batalhão de Ações com Cães (BAC) realizavam varreduras pela região quando os cães atentaram aos policiais para uma edificação aparentemente abandonada. Durante a verificação do local, foram encontrados cerca de 850 quilos de maconha prensada, ainda a ser subdivida e envelopada para comercialização.
Já na parte da tarde, equipes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Jacarezinho realizaram outra grande apreensão, desta vez em uma fábrica clandestina do entorpecente conhecido como “lança-perfume”.
No local, foram apreendidos 6.440 litros de dichloromethane, substância que serve como base para a fabricação da droga, além de 10 frascos do entorpecente já pronto e farto material para seu envasilhamento e consumo.
As apreensões foram apresentadas na 25ª DP (Engenho Novo), responsável pelos registros de ocorrência e investigações naquela região.
Com as apreensões desta quarta, desde o início das ações para a implementação do Programa Cidade Integrada, mais de 1,5 tonelada de drogas já foram apreendidas na comunidade.
Num compilado das ações no Jacarezinho e na Muzema, comunidade da Zona Oeste também abrangida pela iniciativa, 73 criminosos já foram presos e 27 toneladas de barricadas já foram retiradas das ruas.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar disse que seguirá presente na comunidade, não apenas empregando o policiamento ostensivo, mas também disponibilizando equipes para o relacionamento com a população local, durante o tempo necessário para que o programa de Estado se consolide e traga os reais benefícios propostos aos cidadãos que ali residem.
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