Verde e amarelo
Apoiadores chegam a Copacabana para evento com Bolsonaro
Presidente já está na cidade e vai direto ao palanque
A celebração ao dia 7 de setembro, na Cerimônia Cívico-Militar em homenagem ao Bicentenário da Independência do Brasil, comemorado nesta quarta, reúne apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato a reeleição, em toda a orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio.
O presidente deve desembarcar no Rio e chegar ao local do evento em uma motociata junto de seus apoiadores, que irá percorrer o caminho do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (MNMSGM), no Aterro do Flamengo, até a Avenida Atlântica, em Copacabana. A previsão é de que ele faça um discurso na cerimônia até as 16h.
O comportamento do presidente no 7 de setembro do ano passado criou grande expectativa sobre como será a postura do presidente no evento deste ano. Após afirmações de que teria uma conduta amena, Bolsonaro chamou o ministro do STF Alexandre de Moraes de 'canalha' perante o público na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2021.
Depois do episódio, o chefe do Executivo emitiu uma nota ao público afirmando que não teve intenção de 'agredir quaisquer poder'. Desta vez, há menos de 1 mês do primeiro turno das eleições, o desempenho do presidente é aguardado por multidões.
Esquema de trânsito
A prefeitura do Rio divulgou um esquema especial para a comemoração Cívico-Militar do Bicentenário da Independência do Brasil. Segundo o prefeito Eduardo Paes, o trânsito neste dia não será normal devido ao grande número de pessoas esperada para o evento. A prefeitura informou que a Avenida Atlântica será interditada, das 7h às 20h, entre a rua Figueiredo Magalhães e o Forte de Copacabana.
Não haverá implantação da pista reversível na Avenida. O órgão municipal ficará responsável por gradis, equipamentos sonoros e tribuna de honra. O planejamento no bairro contará com 74 agentes da CET-Rio, 9 veículos operacionais, 15 motocicletas, 4 reboques e 6 painéis informativos, além de câmeras de monitoramento.
Brasília
Mais cedo, em Brasília, Bolsonaro discursou ao lado da primeira dama, Michelle Bolsonaro, e de ministros, durante o desfile na capital federal. Apoiadores e aliados também estiveram presentes no evento que retorna após dois anos devido às restrições impostas pela pandemia.
Em seu discurso, o presidente voltou a atacar o STF e fez uma espécie de convocação aos milhares de apoiadores que compareceram às festividades para as eleições do mês que vem.
"O nosso objetivo é a liberdade. A liberdade é essencial pra nossa vida. temos tudo pra sermos mais felizes. Atingiremos juntos o nosso objetivo. Vocês sabem o abismo que Brasill tinha há poucos anos atolado em corrupção. Veio a pandemia e lamentamos as mortes. Veio a economia e o 'fique em casa que a economia a gente vê depois'. Tivemos guerra. Eis que o Brasil ressurge com a economia pujante, com uma das gasolinas mais baratas do mundo. Com o Auxílio Brasil. Somos uma pátria que não quer a liberação das drogas, não admite a ideologia de gênero, que respeita as crianças nas salas de aula e que combate a corrupção pra valer. Nao é vitude, é obrigação de qualquer chefe do Executivo", disse em tom elevado.
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