Milícia
Zinho passará por audiência de custódia nesta terça
Ele estava foragido desde 2018
O maior miliciano do estado do Rio, Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, passará por uma audiência de custódia por volta das 13h desta terça-feira (26). Ele foi preso no domingo (24) e está detido na Penitenciária Laércio Costa da Silva Pelegrino, conhecida como Bangu 1, no Complexo de Gericinó. A sessão ocorrerá por videoconferência.
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Zinho se entregou à Polícia Federal no fim da tarde deste domingo (24). Com 12 mandados de prisão em seu nome, ele estava foragido desde 2018.
Após negociações, o miliciano se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio. Nos últimos meses, a PF intensificou operações para capturar Zinho.
De lá, Zinho foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica.
"Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo", ressalta o governador Cláudio Castro.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, parabenizou a Polícia Federal pela prisão: "Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho".
Quem é Zinho?
Zinho assumiu a liderança da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste do Rio, em 2021, sucedendo seu irmão, Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, que faleceu dois meses antes.
Antes de liderar o grupo, Zinho estava envolvido em atividades de lavagem de dinheiro, principalmente na Baixada Fluminense.
Em agosto de 2018, a Polícia Civil tentou cumprir um mandado de prisão contra Zinho em um sítio no Espírito Santo, mas ele conseguiu fugir. O celular deixado por ele durante a fuga chegou a ser apreendido.
Isolamento
Zinho está isolado em uma área reservada para milicianos, em cela de 6m2 e, neste primeiro momento, não terá acesso ao banho de sol. As refeições do detento serão servidas na próprio local.
O miliciano tem, pelo menos, 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça. Zinho se apresentou na véspera de Natal, na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.
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