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    Sul Fluminense

    Sumiço misterioso de dois caminhoneiros intriga familiares

    Carro em que Ricardo e Haroldo estavam foi encontrado queimado

    Publicado 04/07/2024 às 7:55 | Autor: Enfoco
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    Apesar de terem recebido parte do pagamento, os caminhoneiros ainda cobravam o valor integral
    Apesar de terem recebido parte do pagamento, os caminhoneiros ainda cobravam o valor integral |  Foto: Tiago Souza

    No Sul Fluminense, a preocupação toma conta de familiares e autoridades após o desaparecimento de dois caminhoneiros, Ricardo Alves Magalhães, de 56 anos, e Haroldo Alves do Nascimento, de 43.

    Os amigos de longa data não são vistos desde o último dia 23 de junho, quando decidiram cobrar uma dívida em Três Rios e desde então perderam contato com suas famílias.

    O caso tem elementos intrigantes: Ricardo, morador de Duque de Caxias, e Haroldo, natural de Viana (ES), segundo o portal G1, haviam negociado a venda de uma carreta por R$ 100 mil com um homem da região.

    Apesar de terem recebido parte do pagamento, os caminhoneiros ainda cobravam o valor integral, após cinco meses de cobranças persistentes. Determinados a resolver a situação, eles viajaram de carro até Três Rios no último dia 20 de junho, após o devedor prometer saldar a dívida.

    Segundo relatos da família, Ricardo compartilhou sua localização e enviou fotos do local onde estava com Haroldo no dia 23 de junho, que mostravam um sítio com várias pessoas e veículos, alguns aparentemente desmontados. No entanto, após as 11h do mesmo dia, os contatos cessaram abruptamente.

    O mistério se agravou quando o carro em que Ricardo e Haroldo estavam foi encontrado incinerado na madrugada de 24 de junho, na Rodovia Rio-Magé, a cerca de 100 km de Três Rios. Isso levou a família a procurar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e posteriormente registrar um boletim de ocorrência na 62ª DP (Imbariê), na Baixada Fluminense.

    No entanto, a busca por respostas tem sido frustrante para os familiares. Inicialmente, na 108ª DP (Três Rios), foram informados de que era necessário esperar 24 horas após o desaparecimento para registrar oficialmente o caso.

    Posteriormente, diante da falta de informações e das ameaças recebidas, a família decidiu contratar um escritório de advocacia para pressionar por uma investigação mais ágil e eficaz.

    Em entrevista ao G1, uma parente de Ricardo desabafou sobre as ameaças que passou a receber após registrar o desaparecimento.

    "Estou apavorada. A pessoa disse que se eu levar isso adiante, terei problemas. Não sabemos o que aconteceu e temos dias sem dormir, tentando entender."

    A advogada Raquel Chaves, representante da família, destacou a necessidade de uma resposta rápida das autoridades policiais.

    "Estamos aguardando a perícia no veículo e a investigação será conduzida pela delegacia de Três Rios. Estamos esperando por notícias e por uma investigação eficiente para esclarecer os fatos."

    A Polícia Civil informou que diligências estão em andamento na 108ª DP de Três Rios para localizar Ricardo e Haroldo e esclarecer os detalhes do desaparecimento, mas até o momento, não há informações concretas sobre o paradeiro dos caminhoneiros.

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