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    Mistério

    'Precisam pagar', diz mãe de jovem morta após busca por trabalho

    Laudo do IML revela que corpo não tinha marcas de tiros

    Publicado 17/07/2024 às 16:15 | Atualizado em 17/07/2024 às 18:31 | Autor: Enfoco
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    Camille Vitória Monteiro
    Camille Vitória Monteiro |  Foto: Rede Social
    Camille Vitória saiu de casa no último dia 5, e o corpo foi encontrado na última segunda (15)
    Camille Vitória saiu de casa no último dia 5, e o corpo foi encontrado na última segunda (15) |  Foto: Reprodução

    A família da garçonete Camille Vitória Monteiro, de 21 anos, encontrada morta perto de um rio na Baixada Fluminense após 10 dias desaparecida, esteve no IML de Teresópolis, na Região Serrana, nesta quarta-feira (17) para o reconhecimento do corpo. A mãe da jovem, Janaína Monteiro, disse que quer justiça. O laudo, apesar de ainda não concluído, indicou que o corpo não apresentava marcas de tiros. 

    "O sepultamento da minha filha vai ter que ser de caixão fechado, porque pessoas envolvidas não foram dar depoimento à polícia. Eu quero saber o porquê da ocultação do cadáver da minha filha. As pessoas que estão envolvidas precisam pagar. Quem levou a polícia até o corpo da minha filha foi solto. Como é que ele sabia onde estava o corpo da minha filha? Por que que ele só falou 10 dias depois que mataram ela", disse Janaína ao portal "G1". 

    Ainda de acordo com a Polícia Civil, é preciso aguardar o resultado da perícia para saber se a morte foi por asfixia, estrangulamento ou outro tipo de agressão. O trabalho da perícia foi dificultado devido ao avançado estado de decomposição do corpo. Camille vivia com a mãe e a avó, em Anchieta, Zona Norte do Rio, e tinha três filhos. 

    O caso 

    Camille Vitória saiu de casa no último dia 5 dizendo que iria para uma entrevista de emprego que, se soube depois, tratar-se de um serviço para fazer vídeo e fotos que comprovasse uma suposta traição conjugal. Ela teria sido contratada por ex-policial militar por intermédio de um zelador com quem Camille trabalhava em um clube. 

    Ambos foram ouvidos pela polícia e até pedido prisão de ambos, o que foi negado pela Justiça por falta de provas materiais de envolvimento no desaparecimento e morte da jovem. No depoimento, o ex-PM disse que levou Camille de carro para a suposta entrevista, mas que, no caminho, um homem teria entrado no carro e iniciou uma discussão com a vítima. Ele disse que teria ido embora, deixando os dois no local, e que, ao retornar no dia seguinte, encontrou o corpo dentro do rio, mas decidiu sair de lá sem comunicar o fato à polícia.

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