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    Decisão

    Policiais são absolvidos pela morte de dançarino DG no Rio

    Douglas fazia parte do programa 'Esquenta' da TV Globo

    Publicado 17/10/2024 às 21:59 | Atualizado em 17/10/2024 às 22:48 | Autor: Enfoco
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    Dançarimo morreu em 2014, em Copacabana
    Dançarimo morreu em 2014, em Copacabana |  Foto: Reprodução

    O Tribunal do Júri absolveu, nesta quarta-feira (16), sete policiais militares envolvidos na morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, conhecido como DG, ocorrida em 2014, no Morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, Zona Sul do Rio.

    A decisão foi tomada com base na falta de provas suficientes que ligassem diretamente os acusados ao crime.

    Walter Saldanha Correa Júnior, identificado no inquérito da Polícia Civil como autor do disparo que matou DG, foi inocentado de todas as acusações. Ele havia sido preso preventivamente, mas, em 2015, foi liberado por meio de um habeas corpus e aguardava o julgamento em liberdade.

    Walter foi acusado de ter atirado contra o dançarino enquanto este fugia do tiroteio entre policiais e traficantes, saltando para o telhado de uma creche.

    Os outros policiais, Rodrigo Vasconcellos de Oliveira, Rodrigo dos Santos Bispo, Rafael D'Aguila do Nascimento, Alessandro da Silva Oliveira, Eder Palinhas Ribeiro e Evandro dos Santos Dias, que respondiam por falso testemunho, também foram absolvidos.

    A defesa dos PMs argumentou que não havia provas de que eles haviam distorcido os fatos durante o processo investigativo.

    Relembre o caso

    Na noite de 21 de abril de 2014, um confronto entre policiais militares e traficantes eclodiu no Morro Pavão-Pavãozinho e se estendeu até a madrugada do dia seguinte.

    Pela manhã, o corpo de Douglas Rafael da Silva Pereira, dançarino do programa "Esquenta", da TV Globo, foi encontrado no telhado da creche Solar Meninos da Luz, com marcas de tiros.

    Laudos do Instituto Médico Legal indicaram que a causa da morte foi uma hemorragia interna provocada por perfuração no tórax.

    A morte de DG, à época, gerou comoção na comunidade e levantou questionamentos sobre a atuação policial na operação.

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