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    Estelionato

    Polícia caça golpistas que miravam idosos em Niterói

    Crime foi cometido 32 vezes, contra sete pessoas, diz polícia

    Publicado 19/09/2024 às 11:25 | Atualizado em 19/09/2024 às 12:51 | Autor: Enfoco
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    Investigação começou com uma denúncia feita por uma das vítimas na 77ª DP (Icaraí)
    Investigação começou com uma denúncia feita por uma das vítimas na 77ª DP (Icaraí) |  Foto: Arquivo / Enfoco

    A polícia caça oito criminosos em diversas regiões do Rio, na manhã desta quinta-feira (19), acusados pelo crime de estelionato. Segundo as investigações, o grupo tinha como alvo principal os idosos. O bando causou um prejuízo estimado em R$ 150 mil às vítimas. Ainda não há confirmação de presos.

    A denúncia aponta que eles cometeram o crime 32 vezes, contra sete vítimas. As investigações revelaram que os criminosos atuavam em Niterói e em alguns bairros da cidade do Rio. A ação desta quinta é feita pela Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público.

    Os mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Niterói, e estão sendo cumpridos em bairros como Rio Comprido, Rocinha, Barra da Tijuca, Itanhangá e Caju. 

    Denúncia

    O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio (Gaeco/MPRJ) denunciou 16 pessoas à Justiça por associação criminosa e estelionato. Todos os alvos têm histórico criminal relacionado a crimes patrimoniais.

    As apurações começaram após uma denúncia feita por uma das vítimas na 77ª DP (Icaraí), em Niterói. A equipe da 15ª Delegacia de Acervo Cartorário (Deac) também recebeu informações sobre a atuação da quadrilha e iniciou diligências para identificar os envolvidos. Os criminosos causaram um prejuízo estimado em R$ 150 mil.

    Como era o golpe?

    Conforme as investigações, os golpistas obtinham acesso aos dados pessoais e bancários das vítimas, passando-se por funcionários de bancos. Eles entravam em contato com os idosos, alegando que seus talões de cheque haviam sido clonados e pedindo que os rasgassem.

    Na realidade, as folhas de cheque já estavam clonadas, assim como as linhas telefônicas das vítimas. Com as folhas clonadas em mãos, os criminosos iam até os bancos e realizavam os saques.

    Para garantir a confirmação das transações, membros do grupo atendiam às ligações feitas pelas agências, se passando pelos clientes e autorizando os saques fraudulentos. A denúncia aponta que eles cometeram o crime 32 vezes, contra sete vítimas.

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