Tristeza
Pai de Henry: 'Nada conforta o coração de quem perdeu o filho'
Um ano após a morte da criança, Leniel Borel fala da saudade
A morte do pequeno Henry Borel completa um ano nesta terça-feira. O pai da criança, o engenheiro Leniel Borel, usou as redes sociais para homenagear o filho, de apenas quatro anos, e lamentar a tragédia. A mãe da vítima, a professora Monique Medeiros, e o padastro da criança, o ex-vereador Jairo Souza Santos, o Jairinho, são acusados de assassinar o menino.
"Hoje faz um ano desde que meu filho partiu para um lugar melhor. Dia que Henry foi tirado brutalmente de mim, sem se quer nos darem o direito da despedida. Sei bem, que não importa o tempo, pois nada irá acabar com esta dor no meu peito. A saudade é a dor que fica! Meu filho sempre foi a razão da minha alegria," publicou Leniel.
Desde a morte de Henry, o pai contou que perdeu o motivo para sorrir. Leniel busca na fé um suporte e informa que está lutando pela aprovação da Lei Henry Borel, nome que foi dado ao Projeto de Lei 1386/2021, que atualmente está arquivado na Câmara dos Deputados, para que aumente a pena referente a mortes causadas por padrasto ou madrasta.
"Nenhum pai merece perder o seu filho, assim como nenhuma criança merece sofrer. Nada conforta o coração de alguém que perdeu o filho, pois não há consolo para a maior tristeza de uma vida. Vivo na esperança de poder lhe encontrar novamente um dia, poder lhe abraçar, sentir seu cheiro, amar-te incondicionalmente. Meu filho nunca será esquecido. Henry é um menino de ouro, que esteve nesta Terra com um propósito e sempre será meu maior tesouro. Não importa quanto tempo passe: um ano, dois, três… meu amor por ele segue vivo!", completa.
Desde quando Henry partiu eu perdi os motivos para sorrir.
Mãe de Monique lamenta
Outra pessoa que também lamentou a morte de Henry foi Rosângela Medeiros da Costa e Silva, avó da criança. A professora, que é mãe de Monique, usou suas redes sociais para contar um pouco o que o neto gostava de fazer.
"Quantos momentos especiais tivemos juntos. Brincar no quintal fazendo seus trabalhinhos de pintura com Monique, correr atrás de Olívia (sua cachorrinha), passear no shopping Bangu, seu lugar favorito. Tomar banho pelado de balde, como ele achava divertido e engraçado! Cantar música para as plantinhas, admirar as flores que brotavam no jardim, admirar a lua e cantar para ela. Foi o pequeno e eterno companheiro de sua mãe. Sempre juntos, agarradinho, um era a sombra do outro. Não existia passeio onde Henry não podia ir, não existia cama vazia sem ele. Dia e noite os dois, sempre os dois, mãe e filho!”, escreveu.
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