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    Mistério em acidente de idosa que teve crânio fraturado em SG

    Família diz que queda de bicicleta pode ter sido atropelamento

    Publicado 04/10/2024 às 15:32 | Atualizado em 04/10/2024 às 17:07 | Autor: Sofia Miranda
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    Sônia está em estado grave no Hospital Estadual Alberto Torres
    Sônia está em estado grave no Hospital Estadual Alberto Torres |  Foto: Grupo Enfoco

    O que poderia ter sido uma queda de bicicleta, tornou-se um mistério para a família de Sônia França Rodrigues, de 64 anos, após ela ter o lado direito do cabeça fraturado e submetida a uma cirurgia no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat). O caso ocorreu na quinta-feira (3), enquanto a idosa passava de bicicleta pelo bairro Raul Veiga, em São Gonçalo.

    De acordo com a filha de Sônia, a enfermeira Renata Silva, o diagnóstico da mãe não condiz com uma queda de bicicleta, e que por isso existe a desconfiança que a mulher teria sido atropelada, hipótese que ainda não foi confirmada. 

    De acordo com Renata, o caso aconteceu por volta das 13h, quando Sônia havia acabado de deixar o neto na escola, no bairro Trindade, e estava a caminho do bairro Pacheco, onde se encontraria com a filha. Durante o trajeto, ela sofreu o acidente de bicicleta, quando teria sido atingida logo por um carro, cujo modelo não foi identificado, segundo relatos informados à família da idosa. 

    ‘’Do jeito que ela ficou, não condiz com um tombo de bicicleta na velocidade que uma pessoa consegue pedalar. Ela teria escoriações, claro, ela poderia ter batido a cabeça no meio-fio, mas o médico me informou que a minha mãe ficou com todo o lado direito do crânio fraturado’’, contou Renata. 

    O Corpo de Bombeiros confirmou que foi acionado por volta das 13h para atender uma ocorrência de colisão entre carro e bicicleta na Rua Lindolfo Collor, no bairro Raul Veiga.

    Ainda segundo relatos da filha da vítima, ela só ficou sabendo do acidente após a mãe dar entrada na unidade de saúde.

    ‘’Fui lá para o Hospital Geral (Heat) e na hora que cheguei lá ela estava entrando em cirurgia. Ai outro médico veio conversar comigo e falou da situação, que ela estava tendo que entrar em cirurgia porque pela imagem interna, do pescoço para baixo não tinha nada, mas precisava operar porque a pressão intracraniana não ia aguentar'', descreveu Renata. 

    Ainda na unidade, a enfermeira foi orientada a procurar o Corpo de Bombeiros e retornar ao local, na tentativa de entender o ocorrido. Em contato com um dos agentes que realizou o atendimento, ela foi informada que uma equipe da PM esteve no local no momento do acidente e chegou a registrar o Boletim de Acidente de Trânsito. A Polícia Militar informou, no entanto, que não houve acionamento e nem registro do caso.

    Já na praça próximo onde o acidente ocorreu, Renata procurou moradores da região para questionar a circunstância do acidente, mas, segundo seu relato, foi tratada com hostilidade pelas pessoas que não quiseram relatar o que tinha acontecido.

    ‘’Eu fui em uma das casas, e um homem disse que ia abrir o portão. Quando ele se aproximou eu me identifiquei, falei que era filha da mulher que havia sido atropelada e perguntei se ele podia me ajudar. Se a bicicleta estava com ele, mas ele me tratou de uma forma super grotesca. Falou: 'Eu não vi nada não. Vai embora’’’, relatou.

    Segundo relatos de funcionários de um estabelecimento à filha da vítima, a mulher caiu de bicicleta e logo após foi atingida por um veículo que vinha atrás.  

     Angustiada, a familiar relatou que não recuperou a bicicleta que a mãe utilizava, e que por isso, também não pode constatar o que teria acontecido. Ela também ainda não obteve acesso às imagens de câmeras de segurança da região. 

    Aspas da citação
    Foi tudo interno. Do pescoço para baixo ela está bem. Mas do pescoço para cima, a cabeça fraturou toda a lateral e ela teve hemorragia. Se ela não estivesse sido levada tão às pressas para um hospital bom, se não fosse um local que não tivesse um neurocirurgião, ela teria morrido.
    Renata Silva filha da vítima
    Aspas da citação

    Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, o estado da paciente é considerado grave. 

    O caso foi registrado como lesão corporal na 74ª DP (Alcântara). A Polícia Civil não informou, porém, detalhes da investigação até a publicação desta reportagem.

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