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    Parque Piedade

    Identificado traficante que exigiu pagamento para liberar obra

    Polícia Civil do Rio pediu prisão do criminoso

    Publicado 11/01/2024 às 9:03 | Autor: Enfoco
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    Traficante é o líder da organização criminosa que explora o Morro do Dezoito, na Zona Norte do Rio, segundo a polícia
    Traficante é o líder da organização criminosa que explora o Morro do Dezoito, na Zona Norte do Rio, segundo a polícia |  Foto: Arquivo/Lucas Alvarenga

    Foi identificado pela polícia o traficante que exigiu pagamento da construtora responsável pelo Parque Piedade, na Zona Norte do Rio, para permitir a realização das obras.

    Ele é o líder da organização criminosa que explora o Morro do Dezoito. A informação foi confirmada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco).

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    Assim que soube do ocorrido, a Draco instaurou inquérito e realizou diversas diligências a fim de apurar os envolvidos.

    A partir da identificação do autor, a autoridade policial representou pela sua prisão. O inquérito foi concluído e relatado ao Ministério Público.

    Relembre

    Criminosos pediram R$ 500 mil para liberar a realização de uma obra pública na Zona Norte do Rio de Janeiro, o Parque Piedade. A denúncia é do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que pede atenção da Polícia Federal e do Ministério da Justiça contra a quadrilha.

    O Parque Piedade foi anunciado pela prefeitura para ocupar o terreno da antiga Universidade Gama Filho, que teve prédios de seu campus demolidos no ano passado. As obras do parque tiveram início em setembro do ano passado.

    Segundo planos divulgados pelo órgão municipal, o parque terá espaço para feiras e eventos, com horta urbana, parcão, academia e campo de futebol, entre outras atrações.

    Em seu perfil na rede social X, o prefeito disse que recebeu as informações da empreiteira, a quem a cobrança teria sido feita como exigência para a continuidade das obras, orçadas em R$ 65 milhões.

    Em resposta ao prefeito, o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, classificou o pedido de inaceitável, e disse que há relatos semelhantes de prefeitos de outras cidades do Rio de Janeiro.

    Com Agência Brasil

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