Saudades
'Estou sem alma', desabafa mãe de jovem de SG morto após assalto
Corpo deve ser sepultado no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco
“Estou sem coração, sem alma, meu filho era perfeito, um menino cheio de sonhos, de alegria, um filho maravilhoso, educado, trabalhador. Difícil de acreditar que aconteceu isso com meu príncipe, com o amor da minha vida, com a minha luz”.
Essa é a lembrança que Renata Alves, mãe de Leonardo Quintanilha, compartilhou do filho com o ENFOCO. A morte do gonçalense de 28 anos foi confirmada pelo Hospital Municipal Souza Aguiar nesta terça-feira (5).
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O jovem foi agredido por cinco bandidos durante um assalto no Centro do Rio, em 28 de novembro, e não resistiu.
Enterro
A mãe do rapaz afirmou que pretende enterrar o corpo do filho no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco, ainda nesta quarta-feira (6). O corpo do jovem ainda aguarda liberação no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto.
Léo era morador de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, mas estava há algum tempo morando no Rio, por ser mais perto do trabalho. Ele era auxiliar de imigração do Aeroporto do Galeão.
A mãe do jovem contou que ficou sabendo da agressão, via telefone, através de um amigo que estava com Leonardo.
Investigação
A investigação foi encaminhada à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Segundo a Polícia Civil, diligências estão em andamento para apurar a autoria do crime.
Procurada, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que o 5º BPM (Praça da Harmonia) não foi acionada para o episódio relatado. E que o batalhão tomou conhecimento do ocorrido após a entrada da vítima no Hospital Municipal Souza Aguiar.
Segundo a Corporação, o homem foi socorrido à unidade de saúde pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
"O comando da unidade emprega equipes direcionadas à realização de abordagens sistematicamente na região do Centro da Cidade, inclusive no perímetro citado e esse conjunto de estratégias aplicadas tem se refletido na diminuição de importantes indicadores criminais na região", informou.
A corporação ressalta ainda a importância de que a população colabore realizando denúncias sobre tais práticas - o telefone do Disque-Denúncia é (21) 2253-1177 - ou, para casos urgentes, realize o acionamento de nossas equipes através da Central ou App 190.
Os registros nas delegacias da Polícia Civil também são essenciais para que os procedimentos investigativos culminem com a identificação e prisão dos suspeitos.
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