Violência
'Era extrovertida', diz familiar de mulher morta em assalto no Rio
Cláudia Lobo, de 54 anos, será enterrada nesta quarta-feira
O perfil extrovertido de Cláudia Lobo Pinheiro, de 54 anos, morta durante uma tentativa de assalto na Vila da Penha, Zona Norte do Rio, foi lembrado por um familiar dela, que optou por anonimato, durante reconhecimento do corpo da vítima no Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio, na manhã nesta terça-feira (8).
A Cláudia era extrovertida, legal, carinhosa e vai fazer falta
A vítima estava indo para casa depois de um longo dia de trabalho, quando foi baleada e morreu. O crime ocorreu na noite desta segunda-feira (7), próximo da casa dela. O sepultamento de Cláudia está marcado para ocorrer nesta quarta-feira (9), às 13h, no Cemitério de Irajá.
Na noite em que morreu, Cláudia estava no banco do carona e seu chefe dirigia o carro. Ambos saíram do trabalho, numa seguradora de carros no Centro do Rio, para ir para casa. Ela trabalhava na empresa há mais de 30 anos.
“A gente ainda não sabe direito como tudo aconteceu, porque a pessoa que estava com ela na hora está em estado de choque. Ainda não sabemos se os criminosos que os abordaram conseguiram levar algo no roubo. A Cláudia era extrovertida, legal, carinhosa e vai fazer falta”, afirmou.
Segundo familiares, o local que Cláudia morava com um filho era perigoso. Inclusive, ela já havia sido assaltada na frente de casa neste ano e, na ocasião, teve o carro levado.
“Depois disso, ela ficou com trauma e não quis mais ter carro, por isso, pegava carona do trabalho para casa”, afirmou o familiar que não quis se identificar.
A família seguiu no IML durante toda a manhã para fazer a liberação do corpo.
O caso
Cláudia e o chefe foram abordados por criminosos armados que estavam em outro veículo, na Avenida Meriti. Segundo a Polícia Militar, as vítimas tentaram fugir.
Os bandidos, então, teriam atirado e atingido Cláudia. A vítima chegou a parar o carro em um restaurante da região para pedir ajuda.
A área do crime foi isolada por agentes do 41º BPM (Irajá), que acionaram a perícia. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que realiza diligências para identificar a autoria do crime.
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