Polícia
Descartada participação de outros servidores em furto de vacina em SG
A Polícia Civil, através da Delegacia de Neves (73ª DP), descartou a participação de outros servidores no episódio envolvendo uma técnica de enfermagem, detida na última terça-feira (13), acusada de furtar vacina contra a Covid-19 para aplicar no marido. Ela foi localizada no bairro Neves, em São Gonçalo, quando foi abordada por policiais do programa Segurança Presente.
Segundo o delegado da distrital, Leonardo Macharet, o depoimento do diretor e da supervisora do Posto de Atendimento Médico (PAM) de Neves foi imprescindível para a conclusão da investigação. Eles haviam sido convocados para depor durante a semana, mas só compareceram à sede da distrital na última sexta-feira (16).
“Ouvimos os dois servidores e concluímos que não há indícios da participação de outras pessoas no furto da vacina. Foi um fato isolado por parte da técnica de enfermagem e ela foi indiciada por peculato”, disse o delegado.
Antes do depoimento do diretor e da servidora da unidade de saúde, a técnica de enfermagem havia afirmado, durante depoimento, que os diretores do PAM de Neves sabiam da prática.
“A técnica de enfermagem afirmou que guardou o resto das doses que sobraram do fundo de vários frascos de CoronaVac e estava levando para casa para vacinar o marido. Ela disse que os diretores sabiam dessa prática, mas não há indícios de que eles sabiam disso. Volto a afirmar, foi um fato isolado”, concluiu o delegado.
Caso seja condenada por peculato, a técnica de enfermagem pode pegar até 12 anos de prisão, além do pagamento de multa.
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