Investigação
Corpo de motorista de app passará por teste de DNA antes de enterro
Cadáver estava em estado avançado de decomposição
O corpo de Edenilson Bernardo Pereira de Souza, de 68 anos, encontrado morto em uma região de mata em São Gonçalo na última sexta-feira (3), passará por exames de DNA antes de ser liberado para sepultamento, como apurou o ENFOCO.
Devido ao estado avançado de decomposição que o corpo foi encontrado, não é possível fazer reconhecimento visual e somente um exame de DNA poderá fazer a identificação da vítima.
Procurada, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre como concluiu que o corpo se tratava de Edenilson, conforme confirmado inicialmente.
O motorista de aplicativo era morador de Icaraí, na Zona Sul de Niterói, e estava desaparecido desde o dia 14 de novembro do ano passado, quando aceitou uma corrida em São Gonçalo. Segundo a família, ele trabalhava como motorista de aplicativo há quatro anos e costumava sair de casa às 6h todos os dias.
A última corrida registrada pela plataforma 99, a que ele usava, foi por volta de 7h, na Rua João de Abreu, no bairro Vista Alegre. Ele estava em um carro Nissan Versa, de cor preta.
Depois disso o motorista aceitou uma corrida no mesmo bairro, mas ela foi cancelada pelo usuário. Edenilson tinha o costume de voltar para casa por volta de 10h para lanchar e levar o neto autista às sessões de terapia, o que neste dia não ocorreu.
Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) prenderam nesta sexta-feira (3) dois homens acusados pela morte dele e de mais duas pessoas.
Segundo as investigações, um dos presos se escondia em área uma rural de difícil acesso, em um sítio próximo ao município de Casimiro de Abreu, e seria responsável pela morte de pelo menos três pessoas. Ao ser preso, ele informou o local onde os corpos foram levados, em São Gonçalo.
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