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    Denúncia

    Bandidos tentam extorquir e ameaçam lojistas no Centro de SG

    Golpistas pedem R$ 3 mil 'para não matar' vítimas

    Publicado 16/01/2024 às 11:50 | Atualizado em 16/01/2024 às 12:20 | Autor: Tiago Souza
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    Ligações com ameaças iniciaram uma semana antes do Natal
    Ligações com ameaças iniciaram uma semana antes do Natal |  Foto: Lucas Alvarenga

    Comerciantes que trabalham ao longo da rua Doutor Francisco Portela, no bairro Parada 40, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, denunciam que estão sendo alvos de tentativas de extorsão.

    E se caso o valor de R$ 3 mil não for pago via PIX, os golpistas dizem que irão "passar atirando", apontam as queixas.

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    “Estamos recebendo várias ligações dizendo que temos que pagar o valor de R$ 3 mil, se não pagar iríamos sofrer as consequências. Eu nem tenho esse valor pra mim, quem diria para dar para alguém. Eu desliguei o telefone na cara”, disse uma comerciante que preferiu não se identificar.

    Segundo os comerciantes, as ligações iniciaram uma semana antes do Natal. Com medo, eles temem que algo grave possa acontecer.

    “Não demos nenhum dinheiro, mas mesmo assim, eles estão ligando com frequência não só para a nossa loja, mas como para outras aqui da região”, contou outro comerciante.

    O que diz a polícia?

    A Polícia Civil disse que a investigação está em andamento na 72ª DP (São Gonçalo). Testemunhas vão ser ouvidas e outras diligências estão em andamento para identificar todos os suspeitos do crime.

    Caso de empresário

    A 2 quilômetros dali, na Rua Joaquim de Oliveira, no Porto da Pedra, o empresário Thiago Trigueiro Gomes, foi morto a tiros dentro do seu próprio depósito de bebidas. O crime completa uma semana nesta terça-feira (16).

    O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). Os agentes não descartam a possibilidade de que Thiago possa ter sido morto por causa do não pagamento de propina.

    O estabelecimento do empresário continua fechado. No local, os comerciantes e moradores não comentam sobre o ocorrido por medo de represália.

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