Após briga, dirigente do Fla sai escoltado de shopping; veja vídeo

O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se envolveu em uma pancadaria com um torcedor do clube no Barra Shopping, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na tarde desta terça-feira (19), no entanto, após a confusão, o também vereador da cidade, se escondeu em uma loja e precisou sair escoltado do shopping.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que Braz ficou preso em uma loja e só saiu do local quando agentes do Segurança Presente chegaram. O dirigente saiu sob fortes vaias e muitos xingamentos. O vereador foi para a 16ª DP (Barra) para registrar o caso.

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Nas imagens, uma aglomeração é vista no centro comercial da loja Pandora, local onde ficou escondido da multidão e onde Braz fazia suas compras com suas três filhas. Além disso, imagens do torcedor que foi agredido também começaram a circular nas redes sociais. No vídeo, ele pede para que o dirigente se aproxime e logo depois pede a demissão do técnico Jorge Sampaoli.

“E aí Marcos Braz, chega aí. Nós é a torcida Jovem, dar um papo em tu. Tá uma bagunça aí! Os ingressos caros, como vamos pra São Paulo agora? Não vai tomar uma atitude? Leva a sério o bagulho. Isso é sacanagem com a nossa cara. Arrecadou 26 milhões pra que? Pra vir aqui na Pandora? Isso é sacanagem. A gente vai pra São Paulo sem ter nem o ingresso. Tem que mandar o Sampaoli meter o pé, o Gabigol é outro. É só uma ideia para as coisas não piorarem”, disse o torcedor.

Uma funcionária do shopping relatou ao site “G1” que um torcedor foi até a loja para expressar sua insatisfação com a situação do time enquanto Marcos Braz estava presente. Após a saída do homem, de acordo com o testemunho, o dirigente e um segurança se dirigiram até o torcedor.

"O rapaz me contou que em momento nenhum xingou ele. Foi muito desnecessário, ele foi covarde, não poderia se prestar a esse papel. Ele e um segurança batendo em um menino magrinho", relata a mulher.

Segundo a funcionária, após a agressão, o vereador entrou na loja, que foi posteriormente fechada. Seguranças permaneceram na frente do estabelecimento.

De acordo com o jornalista Venê Casagrande, do SBT, Braz, dirigente do Flamengo, afirmou que estava acompanhado de três meninas, incluindo sua filha, enquanto fazia compras para um presente. O torcedor, então, teria começado a agredi-lo verbalmente.

Por outro lado, o torcedor alegou que apenas gritou para que Braz saísse do Flamengo e que, em seguida, foi agredido pelo segurança e pelo vereador, que o teria mordido.

O torcedor foi levado a um hospital e, após ser atendido, é esperado também na delegacia para prestar depoimento. 

A administração do shopping informou que foi contatada durante a tarde desta terça devido a um desentendimento entre clientes.

"O shopping informa ainda que está prestando todo o apoio aos envolvidos e que permanece à disposição das autoridades competentes para colaborar com a apuração dos fatos", disse o centro comercial.