Intimidada
Ângela Bismarchi denuncia ex-marido na Deam de Niterói
O caso está sendo tratado em segredo de Justiça
Ângela Bismarchi, modelo e atriz de 56 anos, abriu uma denúncia contra seu ex-marido na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A decisão foi tomada cerca de um mês após o término da união de 20 anos, quando Wagner de Moraes teria intimidado Ângela e causado escândalo em público, não conseguindo aceitar o fim do relacionamento.
O caso está sendo tratado em segredo de Justiça, e Ângela assegura que medidas legais já foram tomadas para sua proteção. Ela ainda divide a casa com o ex-marido até que o imóvel seja vendido.
"Chegou ao extremo de ele prender meu carro para não deixar eu sair e fazer escândalo em público. Estava me perseguindo, e eu tendo que correr para sair de casa para que ele não me seguisse. Foram situações constrangedoras", disse Bismarchi à revista "Quem".
Acho que não caiu a ficha de que a gente realmente está separado e não quero mais
O casamento chegou ao fim em abril, após desentendimentos sobre o desejo do cirurgião de se mudar para os Estados Unidos, enquanto Ângela queria permanecer no Brasil para concluir seus estudos de Psicanálise.
"Ele ficou dois meses e voltou, porque ainda tem questões aqui para resolver. Ele também queria que eu fosse, mas não adianta ficar forçando barra. Quem sabe, ele indo para os Estados Unidos, a gente até possa reatar, dependendo da mudança da conduta dele. Foram 20 anos juntos e não quero ter inimizade com ele", destacou.
Ângela afirmou que a denúncia não teve o intuito de prejudicá-lo, mas fez para garantir a própria segurança. Ela disse que logo depois já percebeu mudanças no comportamento do ex-marido. Segundo a modela, a assistente social da Delegacia da Mulher tem acompanhado o processo para ajudar ambos a terem um convívio melhor.
"Preferi denunciar para dar uma segurada nele, e estou ajudando-o, porque pessoas descontroladas fazem besteira. Ele agora está até um pouco mais calmo, porque está sendo acompanhado pela assistente social da Delegacia da Mulher. Eu também passei por essa conversa com ela. Ele estava muito enciumado, e o assédio [a ela] também é muito grande. A gente está tentando agora ter um convívio melhor", pontuou.
Ângela fez uma comparação entre sua situação e a de sua irmã Angelina, que tirou a própria vida durante uma briga com o ex-marido.
"Estou me vendo na mesma situação. Minha irmã se suicidou por causa de opressão de homem, do ex que também a perseguia e chegou ao ponto de entrar na casa dela, e ela com o namorado. Ela se suicidou porque eles estavam brigando por ciúmes, e o namorado atirou nas costas do meu ex-cunhado. Chegou a esse extremo porque não tinha ninguém para separar, e ela tampouco denunciou", relembrou.
À revista "Quem", Wagner expressou sua crença na possibilidade de reconciliação. "Essa é uma separação que, no meu coração, jamais será definitiva. Foi muito amor, carinho, afinidade e trabalho em conjunto. Somos muito fiéis a Deus, e Ele fará a reaproximação no momento certo, cada dia melhor, mais certo, com mais felicidade e mais amor. É isso que eu espero daqui para frente, porque briga de casal, entre duas pessoas que se amam, é muito comum. O amor que temos um pelo outro é muito grande, e é assim que eu vejo a vida e vejo eu e Ângela".
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