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    Vacinação contra a gripe vacinou 79 mil pessoas em Niterói

    Publicado 20/05/2019 às 19:45 | Autor: Plantão Enfoco
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    Campanha Nacional de Vacinação segue até o dia 31 de maio. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Niterói)

    Mais de 79 mil pessoas se vacinaram contra a gripe, em Niterói, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (20) pela Fundação Municipal de Saúde (FMS). A meta é vacinar aproximadamente 170 mil pessoas.

    A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, iniciada em 11 de abril, vai até 31 de maio nas 54 salas de vacina nas Policlínicas Regionais, Unidades Básicas de Saúde e módulos do Programa Médico de Família, que funcionam de segunda a sexta, das 8h às 17h.

    A secretária municipal de Saúde, Maria Célia Vasconcellos, reforça o convite a população para receber a imunização. 

    "A vacina reduz o número de internações, complicações e mortes em decorrência de infecções causadas pelos vírus da gripe. É muito importante que as pessoas que fazem parte dos grupos procurem uma unidade mais próxima para receber a dose e ajude a cidade atingir a meta", convoca a secretária, explicando que a vacina é fabricada com partículas inativadas dos vírus H1N1, H3N2 e B e, portanto, é incapaz de produzir a doença.

    O público-alvo da campanha é formado por pessoas a partir de 60 anos, crianças entre seis meses e seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e funcionários do sistema prisional. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis devem levar a prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina.

    Segundo a Coordenadora de Vigilância em Saúde do Município, Ana Lúcia Eppinghaus, a gripe ocorre o ano inteiro, mas é mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem.

    "Algumas pessoas, como idosos, crianças, gestantes e pessoas portadoras de doenças crônicas, possuem um risco maior de desenvolver complicações devido a Influenza, por isso a melhor maneira de se prevenir é vacinar-se anualmente", alertou a médica sanitarista, destacando outras medidas de prevenção, como lavar as mãos frequentemente, cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir, ou espirrar, se estiver gripado, evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.

    A funcionária pública aposentada, Maria Cristina Lengruber, de 65 anos, procurou a Policlínica Carlos Antônio da Silva para receber a dose e reafirmou a importância da campanha.

    "Venho todos os anos e desde que comecei a tomar a vacina nunca mais gripei. A vacina é muito eficiente", recomenda.  

    Documentos – Para receber a dose, as pessoas que fazem parte dos grupos-alvo da campanha devem comparecer às unidades de saúde levando carteira de identidade e outros comprovantes, de acordo com os grupos a que pertencem: trabalhadores da Saúde ou da Educação devem apresentar identidade profissional ou crachá; crianças de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias, o cartão de vacinação; pessoas com 60 anos ou mais, a identidade; pessoas com doenças crônicas (a partir de 5 anos de idade), a solicitação médica, com indicação da doença; as puérperas, a certidão de nascimento do bebê ou cartão do pré-natal ou cartão de vacinação do bebê; e as gestantes só precisam declarar que estão grávidas.

    A doença – A Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura uma semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante. Os vírus influenza são transmitidos facilmente pelo ar.

    Salas de vacina – Policlínicas Dr. Carlos Antônio da Silva - Rua Jansen de Mello s/nº, São Lourenço; Dr. Sérgio Arouca, Praça Vital Brazil s/nº – Santa Rosa; Dr. Guilherme Taylor March - Rua Desembargador Lima Castro, 238, Fonseca; Dr. Francisco da Cruz Nunes - Rua Ver. Armando Ferreira, 30, Largo da Batalha; Assistente Social Maria Aparecida da Costa - Est. Engenho do Mato s/nº, Itaipu; Dr. Renato Silva - Av. João Brasil, s/nº- Engenhoca, Rua Jornalista Sardo Filho, 196, Ilha da Conceição; Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº, Jurujuba; Av. Colônia s/nº, Caramujo; Professor Barros Terra - Rua Alcebíades Pinto, s/nº, Cantagalo; e Dr. João da Silva Vizella, Rua Luiz Palmier, 726 – Barreto e Policlínica de Piratininga, Rua Marcolino Gomes Candau, 111.

    Unidades Básicas de Saúde (USB) do Centro, Morro do Estado, Santa Bárbara, Engenhoca, Baldeador.

    Programa Médico de Família (PMF) e Clínica Comunitária da Família (CCF): Alarico, Atalaia, Bernardino, Cafubá I, Cafuba II, cafuba III, Cantagalo, Caramujo, Colônia, Engenho, Grota I, Grota II, Ititioca, Jonathas Botelho, Jurujuba, Leopoldina, Maceió, Maravista, Marítimos, Maruí, Matapaca, Nova Brasília, Palácio, Preventório I, Preventório II, Souza Soares, Viçoso, Vila Ipiranga,  Viradouro, Vital Brasil e CCF Badu, Ilha da Conceição, Teixeira de Freitas e Várzea das Moças, Morro do Céu e Cavalão.

    Doenças respiratórias mais frequentes neste período

    As doenças respiratórias são mais comuns nessa época do ano. No outono, habitualmente, a temperatura diminui e o tempo fica mais seco. No inverno, o frio e a umidade são os principais vilões, pois favorecem a incidência de gripes e resfriados, além de outras doenças, como bronquite, bronquiolite, sinusite, amigdalite, asma, entre outras.

    Reflexo deste cenário é o aumento dos atendimentos no Hospital Pediátrico Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, no Fonseca. No mês de abril, houve um aumento de 70% no número de internações, 68% em decorrência de alguma doença respiratória. Essas internações resultaram uma alta de mais de 53% de atendimentos na emergência do Hospital – cerca de 35% dos pacientes são de outros municípios. De janeiro a março, a média diária foi de 180 atendimentos, no mês de abril subiu para mais de 270.

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