Alívio
'Gratidão', diz família queimada em lancha durante visita ao Heat
Funcionários chegaram a organizar vaquinha para ajudar
Momento de gratidão e alívio. O mecânico Rafael Larangot, de 38 anos, a mulher Neli Paloma, de 28, e os filhos Miguel, de 5, e Rafaela, de 8, estiveram na manhã desta segunda-feira (1) no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, para agradecer aos profissionais da unidade pelo atendimento recebido.
Paloma e Gabriel, de 7 anos, outro filho do casal e que após alta médica foi para casa dos avós, deram entrada no Heat após a lancha em que estavam explodir na Ilha do Japonês, em Cabo Frio. Já Rafael, Rafaela e Miguel, também feridos, foram levados para o Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama.
Leia +: Menina ferida na 1ª explosão de lancha em Cabo Frio recebe alta
Leia +: Explosão de lancha deixa 10 turistas feridos em Cabo Frio
Leia +: De novo? Outra lancha pega fogo no mar de Cabo Frio; vídeo
"Foram momentos de muito nervosismo, ansiedade, preocupação e oração. Na verdade, foram 48 dias lutando pela vida. Eu e toda a minha família. Mas hoje, passado o susto, voltamos aos hospitais para agradecer a cada profissional que cuidou da gente, das crianças. Muita gratidão a todos", disse Paloma.
A família de Itaguara, Minas Gerais, percorreu o Centro de Trauma, os Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) adulto e pediátrico, ambulatório e consultórios de curativos e direção, onde encontrou o diretor geral do Heat, Raphael Riodades, e o diretor médico, Charbel Khouri Duarte.
Estamos retornando a nossa cidade. Toda a família, os cinco. Temos que agradecer a Deus e a todos os médicos, enfermagem, nutrição, fisioterapia, maqueiros, pessoal da limpeza e higienização pela dedicação e carinho que recebemos. Nosso muito obrigado.
Funcionários dos hospitais, comovidos com a história, montaram uma campanha solidária para ajudar a família. Junto aos amigos estão solicitando qualquer doação através da chave pix 31 996800678 (Neli Eustáquio Paloma de Jesus).
A família também quer justiça.
"Até hoje ninguém da empresa da embarcação veio saber se estávamos sequer vivos. Nossa vida parou. Alugamos uma casa em Araruama, perto do hospital, e estamos pagando graças à ajuda dos familiares. Temos alimentação, medicação etc. Mas continuo agradecendo a Deus por estarmos vivos", garantiu.
Relembre o caso
No dia 10 de maio, a família fazia um passeio de lancha na cidade de Cabo Frio, mas a embarcação explodiu entre o canal de Itajuru e a Ilha do Japonês, na altura do bairro da Passagem. Segundo relatos, durante o passeio o motor parou. Durante as tentativas de religar a lancha, o equipamento superaqueceu e, em seguida, explodiu.
Este foi o primeiro de uma sequência de três explosões de lanchas em Cabo Frio, em 40 dias. Os outros acidentes aconteceram nos dias 17 de maio e 17 junho, este último provocou a morte de duas pessoas entre os 10 feridos, entre eles, um menino de apenas 4 anos.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!