E os responsáveis?
Abandonada, antiga sede da Águas do Rio em SG é alvo de invasões
Comerciantes da região estão preocupados

Comerciantes da Rua Coronel Moreira César, no Centro de São Gonçalo, estão preocupados com a situação de abandono da antiga sede da Águas do Rio. O imóvel, que antes funcionava como unidade de atendimento da concessionária, agora está desativado e tem sido alvo de invasões frequentes, segundo relatos de quem trabalha na região.
Na manhã desta terça-feira (15), a equipe do ENFOCO esteve no local e constatou o estado do imóvel. Uma janela do segundo andar está quebrada, e os estilhaços de vidro continuam espalhados pelo chão. Embora os cadeados dos portões principais estejam intactos, comerciantes afirmam que usuários de drogas têm acessado o prédio pelos fundos.
“O nosso estabelecimento vai até lá atrás e dá para escutar barulhos de pessoas passando. Elas pulam os muros e conseguem ter acesso aonde funcionava a Águas do Rio”, contou uma comerciante que preferiu não se identificar por medo de represálias.

De acordo com outro comerciante vizinho ao prédio, a situação não é recente. “Isso já está assim há bastante tempo, há meses. Isso aí está largado”, lamentou.
O que dizem Águas do Rio, Agenersa e PM
Procurada pela reportagem, a Águas do Rio disse que "centralizou a operação da empresa na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) São Gonçalo e, com isso, deixou de utilizar o imóvel no centro da cidade".
Já a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), responsável pelo prédio, disse que "o imóvel faz parte do inventário de bens reversíveis da concessionária Águas do Rio e que a reversão para o Estado do Rio será formalmente realizada após manifestação das partes, prevista para ocorrer em até 30 dias.
A Polícia Militar também respondeu após a publicação que, "segundo o comando do 7º BPM (São Gonçalo) há policiamento na região, realizado por viaturas e motopatrulhas".
Na nota enviada, a PM disse ainda que" cabe informar que, em muitas situações, o contexto das pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas é um cenário que requer atuação conjunta com outros órgãos do poder público, atores estes que a Polícia Militar está sempre ao dispor. Em caso de situações de flagrante prática de crimes, os envolvidos serão detidos e prolongados às delegacias da área".



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