Cidades
Prefeitura do Rio nega aplicação de doses vencidas da AstraZeneca
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou, em nota, que não recebeu doses vencidas da vacina AstraZeneca e afirmou que nenhuma de suas unidades aplicou doses fora da data de validade. A constatação foi feita depois que a secretaria checou os dados de todos os 756 vacinados suspeitos de terem recebido doses de AstraZeneca supostamente vencidas.
Até o momento, o órgão da prefeitura carioca conseguiu contactar 741 pacientes e “em nenhum desses casos houve aplicação de dose fora da data de validade do imunizante”, esclareceu. De acordo com a SMS, erros de sistema nos registros dessas pessoas levantaram a suspeita, mas, segundo a secretaria, na maioria dos casos o erro foi corrigido. Os restantes estão em processo de ajustes.
Os outros 15 registros continuam sendo investigados porque não houve ainda sucesso nas tentativas de contato com os usuários. A SMS destacou, porém, que “não há qualquer indício de que houve aplicação com doses vencidas nestes casos”.
A secretaria avaliou, por outro lado, que “diante das mais de 4,1 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 aplicadas no município do Rio, os registros identificados com erros no preenchimento das informações representam uma parcela muito pequena da campanha de vacinação que, desde o seu início, lida com eventuais episódios de instabilidade do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações”.
São Gonçalo
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo informa que o lote 4120Z005 do imunizante Astrazeneca, da Fundação Oswaldo Cruz, chegou à cidade entre os dias 25 de janeiro e 24 de fevereiro e foi distribuído para os pontos de vacinação até o dia 26 de fevereiro. Não há, portanto, possibilidade de ter sido aplicado vencido, já que o imunizante não ficou guardado até o dia 14 de abril, quando aconteceu o vencimento.
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo esclarece, ainda, que as doses aplicadas, no início da campanha, não eram digitadas em tempo real no sistema do Ministério da Saúde, o que pode ter ocasionado o erro de registro de data. Assim, a data de digitação dos dados da vacinação não corresponde ao dia efetivo da aplicação da vacina.
No entanto, a Secretaria de Saúde ainda está levantando se houve alguma aplicação da vacina fora do prazo de validade e caso algum gonçalense tenha o cartão de vacinação com a descrição deste lote e aplicação após a data de 14 de abril, ele pode procurar qualquer ponto de vacinação da cidade para ser revacinado.
Agência Brasil
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