Em ano de Copa, turismo do Rio tem o 5º maior crescimento do mundo

O PIB turístico do Rio de Janeiro cresceu 9% de acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo e colocou a capital fluminense à frente de metrópoles como Nova York, Londes e Paris. É o quinto maior índice do planeta, e a Copa do Mundo, apesar de acontecer do outro lado do globo, animou os viajantes a conhecerem a Cidade Maravilhosa.

''Sempre quisemos viajar para um país que disputa a Copa do Mundo durante a competição. Gostamos de ver a animação, as pessoas torcendo, as festas!'', disse Greg Hays, dos Estados Unidos, que passeava com a mulher, Heather, em Copacabana, na Zona Sul.

Greg e Heather visitam o Brasil pela primeira vez, como parte de um tour pela América de Sul. Já passaram por Santiago, no Chile, e Bariloche, na Argentina. Estão encantados pelo país, mas vão mesmo torcer para a Argentina na Copa. 

Mas em turismo, o Rio já é campeão: ostenta o maior crescimento de toda a América Latina e perde apenas para Orlando (EUA) no continente americano. O maior índice do mundo, não à toa, é Doha (Catar), que está recebendo jogos da Copa do Mundo. Em seguida estão Varsóvia (Polônia), Sanya (China) e Orlando.

O levantamento compara os números de 2019, último ano antes da pandemia, com os de 2022, o primeiro sem as restrições impostas pela disseminação da Covid-19. O resultado, claro, foi comemorado pela Prefeitura do Rio:

"Este ano, com os dados de janeiro a setembro, já temos um incremento de meio milhão de novos turistas, comparando com 2021, por exemplo. Além disso, também temos a expectativa de um verão igual ao anterior da pandemia", garantiu o secretário de Turismo do Rio, Antônio Mariano.

 

Nossa passagem por Bariloche foi muito marcante. Fomos cativados pelos argentinos, mas gostamos do Brasil

  

Fair play

E eis que entre os torcedores que tomam Copacabana em dia de jogo do Brasil na Copa há um alemão. Mas nada de inimigo. Marco Storey, claro, carrega na memória o fatídico 7 a 1, mas, agora, está torcendo pela Seleção Canarinha, ainda mais com a Alemanha já em casa.

Sou um brasileiro emprestado por algumas semanas