Gratidão é isso!
Conheça a história de superação que emocionou São Gonçalo. Assista!
Vendedor de picolés conquistou o sucesso após apoio de PMs
Não é à toa que o sobrenome Wellington Vitorino remeta a vitória. Conhecido como Pelezinho, aos 12 anos ele começou a vender picolés aos policiais do 7º BPM, em Alcântara, São Gonçalo. Hoje, aos 27, o gonçalense estuda no MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, um dos mais conceituados do mundo. E, num tiro de gratidão, voltou ao batalhão para agradecer pelo apoio recebido na unidade.
Em 2006, ainda garoto, Wellington vendia doces nos arredores do batalhão. Por ser muito gentil e educado, ele foi convidado para vender seus produtos dentro da unidade, que contava com cerca de 800 policiais. O jovem costumava comprar os picolés por 45 centavos e revendia por R$1 para os militares.
Depois de um tempo, os policiais passaram a exigir seu boletim escolar com boas notas para que ele pudesse continuar vendendo no batalhão. Em um dia específico, Pelezinho apresentou uma nota baixa em redação e foi 'exigido' que ele entregasse uma nova redação todos os dias para que continuasse a vender seus picolés. E foi assim durante um ano.
Em 2012, o jovem alcançou a tão esperada nota 1000 na Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), fazendo com que fosse aprovado em diversas universidades públicas e privadas, além de passar para cursos técnicos. Foi quando optou por cursar Administração no Ibmec.
O atual comandante do 7º BPM, tenente-coronel Aristheu Lopes, que já integrava o batalhão na época, elogiou Wellington.
Desde que ele chegou na unidade, a tropa o acolheu, tinha um carinho enorme por ele. Ele já era esperado. Quando não vinha, era algo a ser estranhado. Era um garoto magrinho, pequenino e muito dedicado. Já tinha cabeça aberta de um empreendedor
Para a surpresa dos policiais, Wellington voltou ao 7º BPM após 15 anos para agradecer por todo o apoio que recebeu e, claro, levou seus picolés.
Ao ENFOCO, Wellington falou sobre a influência que a experiência no 7ºBPM teve em sua vida e como isso ajudou a formar o seu caráter.
No batalhão eu aprendi a pensar de forma mais estratégica, articulações, relações de poder e a ter planos para a minha vida no futuro. Como eu tinha que mostrar o meu boletim para o coronel todo bimestre, eu aprendi a assumir compromissos e a ter responsabilidades com pessoas que não eram da minha família
Wellington é fundador do Instituto Four, que procura novas jovens lideranças no Brasil e também cofundador do programa ProLíder, que busca formar lideranças. Além disso, o gonçalense estuda no MIT e possui outros empreendimentos.
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