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    Cedae adota medida para melhorar a qualidade da água

    Publicado 29/01/2020 às 12:38 | Autor: Plantão Enfoco
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    O produto indisponibiliza o fósforo, indispensável nutriente para o crescimento de algas. Foto: Divulgação

    A Cedae aplicará a partir desta quarta-feira (29) argila ionicamente modificada na lagoa próxima à captação de água da Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, formada por afluentes do rio Guandu, para assegurar a qualidade da água distribuída à população. O produto indisponibiliza o fósforo, indispensável nutriente para o crescimento de algas. O objetivo é impedir a proliferação excessiva de algas que possam interferir no tratamento da água captada no manancial.

    A argila já é utilizada no Rio Grande do Sul e na Bahia e foi usada no lago Serpentine, em Londres, e no lago Strathclyde, na Escócia. O produto possui registro junto ao Ibama; certificados internacionais para águas de abastecimento como o NSF/ANSI 60 (International Standard for Drinking Water Additives); e foi licenciado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) após apresentação de documentos que comprovam sua eficácia e segurança ambiental.

    No dia 14 de janeiro, a Cedae enviou ao Inea pedido de autorização para utilizar a argila, aprovado pelo órgão na última quinta (23). Serão realizadas inicialmente três aplicações de teste, monitoradas por técnicos da Cedae, do Instituto e da empresa fornecedora do material. O produto será aplicado por meio de embarcação equipada com sistema para dispersão homogênea sobre a superfície da água.

    Ações de curto a longo prazo

    A aplicação da argila é mais uma medida de curto prazo para dar mais segurança à produção de água. Na última quinta-feira (23), o carvão ativado começou a ser utilizado no interior da ETA Guandu para retirar a geosmina, substância que altera o gosto e o cheiro da água, mas não representa riscos à saúde. Com a argila, a Cedae passa a atuar também antes da captação.

    A médio prazo, a Companhia iniciou processo de licitação para obras de proteção da tomada de água da ETA Guandu. Além disso, a longo prazo, o modelo de concessão em elaboração prevê investimentos de cerca de R$ 32 bilhões em obras para a universalização do saneamento no Estado.

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