Higiene e saúde
Você troca o lençol de quanto em quanto tempo? Saiba a hora certa
Especialistas explicam os motivos da substituição
Manter a roupa de cama sempre limpinha e cheirosa deveria ser sempre uma rotina a ser seguida nos lares. Mas nem sempre é assim que acontece. Uma pesquisa feita no Reino Unido com 2.250 pessoas, revelou que metade dos homens solteiros não lavam seus lençóis pelo menos uma vez a cada quatro meses. Outros 12% dos entrevistados disseram ainda que só realizam a higiene da roupa de cama quando lembram, o que pode aumentar ainda mais o tempo da falta de limpeza.
"Esse realmente não é um bom plano", disse Lindsay Browning, psicóloga, neurocientista e especialista em sono à Rádio 1 Newsbeat, da BBC.
Por outro lado, 62% das mulheres solteiras lavam e trocam os lençóis a cada duas semanas. De acordo com o estudo, os casais substituem suas roupas de cama a cada três semanas.
Tenho cliente que se os lençóis deles não são lavados, parecem sujos e cheiram mal, isso aumenta aquela sensação de que sua cama não é o lugar que você quer estar
Browning afirma que o verão traz os problemas respiratórios adicionais da rinite alérgica e do pólen. Na pesquisa, 18% das pessoas afirmaram que tomam banho à noite para não sujar os lençóis e usam essa prática como justificativa para não trocar a roupa de cama com uma regularidade maior.
"É muito importante lavar os lençóis regularmente porque senão você terá esses alérgenos na cama e causará esse congestionamento", co
De acordo com o estudo de Pizuna Linens, esquecer (67%), não ser incomodado (35%) e não ter outra limpa (22%) são algumas das principais razões pelas quais as pessoas dizem que não trocam a roupa de cama mais vezes, e 38% das pessoas dizem que não acreditam que as roupas de cama precisam ser lavadas com maior frequência.
Qual o período ideal?
O infectologista José Antonio Pozza, de 39 anos, explicou ao ENFOCO que o tempo ideal para fazer a troca de lençol é semanal, e pode ser prolongado por, no máximo, 15 dias.
Isso acontece porque a soma do calor do nosso corpo, com suor e principalmente com as células superficiais da pele morta que saem durante a noite, faz com que o lençol se torne um ambiente propício para a multiplicação de ácaro, que se alimenta de pele morta.
O especialista explica ainda que o problema está no ácaro, que é o principal causador de quadros alérgicos, como a rinite. Além disso, a ploliferação é favorecida quando não há a troca dos artigos de cama com frequência. O infectologista alerta também para que o ambiente fique sempre arejado, prática que pode proporcionar uma boa noite de sono.
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