Bolsonaro se pronuncia sobre morte em explosão no STF

O ex-Presidente da República, Jair Bolsonaro, fez uma publicação em suas redes sociais, nesta quinta-feira (14), lamentando a morte ocorrida em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). No "X", antigo Twitter, ele também repudiou os atos de violência ocorridos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite da última quarta (13), e pediu pacificação e reflexão.

A vítima fatal foi o próprio causador das explosões. Segundo a Polícia Federal, Francisco Wanderley Luiz portava consigo um extintor com gasolina, simulando um lança-chamas, além de "artefatos explosivos de alto grau de lesividade".

O carro de Francisco também estava com explosivos e tijolos, que atuariam como "catalisadores", direcionando os disparos a um alvo específico. O veículo foi apreendido e passará por perícia.

Na publicação, Bolsonaro disse que acredita ter sido "um fato isolado por perturbações na saúde mental da pessoa" e reforçou que "o Brasil precisa voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente". Leia o texto na íntegra:

"Pela pacificação. Lamento e repudio todo e qualquer ato de violência, a exemplo do triste episódio de ontem na Praça dos Três Poderes. Apesar de configurar um fato isolado, e ao que tudo indica causado por perturbações na saúde mental da pessoa que, infelizmente, acabou falecendo, é um acontecimento que nos deve levar à reflexão.

Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força. A defesa da democracia e da liberdade não será consequente enquanto não se restaurar no nosso país a possibilidade de diálogo entre todas as forças da nação.

E as instituições têm um papel fundamental na construção desse diálogo e desse ambiente de união. Por isso, apelo a todas as correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais para que, neste momento de tragédia, deem os passos necessários para avançar na pacificação nacional. Quem vai ganhar com isso não será um ou outro partido, líder ou facção política. Vai ser o Brasil".