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    Saúde

    Adolescente com doença rara não pode tomar banho; entenda

    Abigail Beck, de 15 anos, não bebe água há um ano

    Publicado 13/05/2022 às 11:12 | Autor: Ana Fernanda
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    Os primeiros sintomas iniciaaram em 2019
    Os primeiros sintomas iniciaaram em 2019 |  Foto: Rede Social

    Sem beber água, tomar banho e até mesmo sem chorar. Essa é a vida da adolescente americana Abigail Beck, de 15 anos. Há pouco mais de uma mês, a menina foi diagnosticada com uma doença rara que atinge uma em cada 200 milhões de pessoas. 

    Foram três anos de muita dor e irritação na pele, até a confirmação de que ela é portadora de urticária aquagênica. Uma doença extremamente rara, que a impede de ter contato com a agua. 

    Há um ano, Abigail decidiu não beber mais água. Banho, somente a cada dois dias e com sofrimento. 

    Em entrevista à revista Época, a adolescente conta que precisa correr da chuva para não sentir dor. 

    Minhas próprias lágrimas causam uma reação em que meu rosto fica vermelho e queima muito. Eu choro como uma pessoa normal, e dói. As lágrimas são uma das piores partes disso, porque quando você chora, suas lágrimas não devem queimar sua pele

     

    A doença mudou completamente a vida da adolescente. Para lidar com a dor e saciar a sede, Abigail trocou a água por bebidas energéticas ou suco de romã, com um teor menor de água.

    Os médicos receitaram pílulas de reidratação e estão considerando dar injeções intravenosas regulares para aumentar a quantidade de fluidos no corpo dela, caso sua condição não melhore.

    Os primeiros sintomas iniciaram em 2019, quando ela tinha 13 anos, período que coincide com o início da puberdade. Especialistas afirmam que parte dos casos são descobertos nessa idade. 

    A causa da doença não é clara, mas acredita-se que a condição ocorre por conta de uma substância na água que desencadearia uma resposta imune.

    As autoridades de saúde dizem que os casos ocorrem aleatoriamente, sem peso do histórico familiar da doença. Devido à raridade da condição, pouco se sabe sobre a melhor forma de tratá-la. 

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