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    Acusado de assassinato de promotor no Paraguai é preso no Rio

    'Tio Rico' pretendia ser maior fornecedor de droga de facção

    Publicado 10/02/2023 às 18:26 | Autor: Enfoco
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    Tio Rio foi levado para a Superintendência da PF no RJ
    Tio Rio foi levado para a Superintendência da PF no RJ |  Foto: Reprodução

    O criminoso mais procurado do Paraguai foi preso, nesta quinta-feira (9), por policiais da 20ª DP (Vila Isabel) no Recreio dos Bandeirantes. Miguel Ángel Insfrán Galeano, o Tio Rico, foi preso por estar envolvido na morte do promotor paraguaio Marcelo Pecci. De acordo com os agentes, Tio Rico ainda pretendia se tornar fornecedor de cocaína do Comando Vermelho, maior facção criminosa do tráfico no Rio. 

    A Polícia Civil informou que caso ele conseguisse se tornar distribuidor de drogas no Rio, estenderia o domínio por todo o país. O acusado é o principal suspeito de mandar matar Marcelo Pecci, em maio do ano passado. O promotor estava em lua de mel com Cartagena das Índias, na Colômbia, quando foi assassinado por duas pessoas em um jet-ski dentro da água.

    Horas antes de Pecci ser morto, sua esposa, a jornalista Claudia Aguilera havia publicado em suas redes sociais que estava gerando o primeiro filho do casal. O promotor era responsável pela Unidade Especializada de Crime Organizado e Narcotráfico do Paraguai. 

    Já Tio Rico era foragido internacional e ainda procurado pela Justiça do Paraguai e pela Interpol, por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Além do atentado a Marcelo Pecci. 

    A Polícia Civil já vinha procurando Tio Rico há três semanas, depois de uma denúncia de que o paraguaio vinha circulando pelo Recreio em uma picape Toyota Hilux.

    Segundo a 20ª DP, inicialmente Tio Rico se identificou com outro nome e falou que tinha perdido os documentos, mas, ao chegar à delegacia, confessou ser Miguel Ángel Insfrán.

    A representação da Interpol da PF formulou pedido de prisão preventiva para extradição do alvo, a qual foi deferida em caráter de urgência pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).

    Tio Rico foi levado para a Superintendência da PF no Rio de Janeiro até ser transferido para o sistema penitenciário, aguardando o julgamento do processo de extradição.

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