Esportes
Presidente do Botafogo fala em dividir estádio com o Fluminense
Uma polêmica dividiu opiniões entre torcedores cariocas nesta quarta-feira (31). O presidente do Botafogo, Durcésio Mello, acenou positivamente para uma administração compartilhada do Estádio Nilton Santos.
O Niltão está sob responsabilidade do Alvinegro até o fim de 2031, através de concessão obtida junto à Prefeitura do Rio de Janeiro. Questionado sobre o futuro do estádio, o dirigente comentou a possibilidade de repartir responsabilidades.
– Ninguém vai querer o Nilton Santos, já tem nossa cara. O Flamengo tem o Maracanã, o Vasco tem São Januário. Poderia ser o Fluminense, mas não vai ser. Eu até gostaria de dividir o estádio com o Fluminense, por exemplo, como vários estádios do mundo são divididos. A Inter de Milão quando joga é Giuseppe Meazza, quando é o Milan é San Siro. É o mesmo estádio. E assim tem outros. Então por que não dividir, e dividir despesas e receitas também? – ponderou, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Arrendado pelo Botafogo desde 2007, o Nilton Santos - que, à época, era chamado de Estádio Olímpico João Havelange - foi inaugurado justamente em partida entre os dois clubes, vencida pelo Alvinegro por 2 a 1.
Em 2010, o estádio acabou sendo renomeado para "Stadium Rio", visando atrair investidores para os naming rights - processo que acabou interrompido pela sua interdição em 2013.
Só em 2015, através de publicação no Diário Oficial do Rio, o Botafogo conseguiu viabilizar a homenagem a Nilton Santos junto ao então prefeito Eduardo Paes.
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