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    Acúmulo de funções

    Jornalista entra com ação trabalhista contra Globo durante férias

    Repórter pediu indenização de R$ 725 mil na Justiça

    Publicado 10/05/2024 às 19:36 | Autor: Enfoco
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    Aluisio Marques denunciou emissora por acúmulo de funções
    Aluisio Marques denunciou emissora por acúmulo de funções |  Foto: Reprodução/Instagram

    O repórter Aluisio Marques entrou com uma ação trabalhista contra a Globo, buscando uma indenização de aproximadamente R$ 725 mil. O jornalista alega ter sido vítima de assédio moral e pediu o reconhecimento do acúmulo de funções.

    O jornalista, natural de Belo Horizonte, tomou essa medida enquanto ainda era funcionário da emissora, até a sexta-feira (10), conforme relatado pelo site “NaTelinha”, do portal “UOL”.

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    Embora ainda estivesse vinculado à empresa, Marques estava de férias quando decidiu tomar essa medida legal. Essa escolha incomum, já que geralmente as empresas são processadas por ex-funcionários, despertou curiosidade.

    Segundo informações do mesmo veículo, Aluisio entrou na Globo Minas em fevereiro de 2015 como estagiário, sendo efetivado cerca de um ano depois como coordenador de telejornais. No decorrer do processo, ele alegou ter assumido diversas outras responsabilidades, incluindo as de editor de texto, operador de teleprompter, editor de imagem, repórter e cinegrafista.

    A defesa de Aluisio acusa a Globo de lucrar às custas de seu cliente, uma vez que ele não foi devidamente remunerado pelas atividades adicionais. No processo, ele ainda menciona colegas de trabalho que receberiam mais por desempenhar as mesmas funções.

    A ação busca o pagamento de horas extras, intervalos intrajornadas, adicional noturno, abono salarial, adicional de transferência, alegando que a jornada de trabalho de Marques era de 13 horas diárias, de segunda a segunda, sem horário fixo, e que as reportagens poderiam ser realizadas em qualquer período, inclusive durante a madrugada.

    Além disso, a defesa de Aluisio acusa a Globo de obrigá-lo a trabalhar mesmo apresentando sintomas de Covid-19 durante a pandemia.

    O jornalista também relatou outros episódios em que teria sido forçado a trabalhar em condições adversas. Em 2022, mesmo tendo apresentado um atestado médico de três dias, ele teria sido incluído na escala de trabalho pelo diretor-geral.

    No mesmo ano, Marques teria enfrentado dificuldades até para usar o banheiro, pois precisava da autorização da editora-chefe. Um áudio anexado ao processo como prova mostra a chefia questionando a demora de Aluisio no banheiro e se precisaria de mais tempo, "se o número 1 ou o número 2". As situações teriam sido reportadas ao compliance da empresa, mas sem resposta adequada, segundo o repórter.

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