Negócios
Quando sócios não se entendem...
Veja dicas para evitar problemas ao formar uma sociedade
O maior problema que vejo quanto ao relacionamento de sócios é que ao abrir uma empresa e buscar uma parceria de sociedade, diferentes aspectos acabam motivando a decisão de construir um negócio, como por exemplo, a necessidade de um aporte financeiro ou do compartilhamento de trabalho.
As responsabilidades e competências comportamentais, ou seja, o perfil pessoal e profissional, que tanto falamos e traçamos para o nosso time, da busca de compatibilidade, da necessidade de aderência com o cargo, o fit cultural, ficam de lado, causando um monte de desgastes, desentendimentos e brigas, ao longo dessa relação profissional.
Cada um de nós ao longo da trajetória, trazemos conosco valores, crenças limitantes... e com a alta gestão, não é diferente, são pessoas, que refletem isto na cultura organizacional involuntariamente.
Como pilar da organização, dirigem a empresa com o "jeitão" de cada um e não com uma política de gestão única, daí desentendem-se na forma de pensar e agir, além da falta de diálogo, que é fundamental para permitir o equilíbrio nas tomadas de decisões.
Essa parceria precisa unir as experiências e as habilidades individuais de ambos. Cada sócio deveria conhecer seus pontos em potencial e a desenvolver, para que essa sinergia aconteça da melhor forma possível. A fórmula não está em concordar com tudo, mas em definir os limites e atuação de cada um.
Os conflitos surgem decorrentes das personalidades peculiares individuais e potenciais dos sócios. Posto isso, listamos as dificuldades na comunicação ou de falar a mesma linguagem, na forma de se comunicar, o egoísmo das partes, a disparidade na capacidade de visão sistêmica ou estratégica de mercado, entre outros casos.
No entanto, é importante ressaltar que qualquer sociedade não significa exclusivamente divisão de poder e lucro, mas traduz também de repartição de papeis e de responsabilidades.
A partir daí, é possível constatar que ter um ou mais sócios só deve acontecer se houver maturidade e afinidade entre as pessoas envolvidas na sociedade.
Sendo assim, é preciso aplicar já na fase da cogitação de uma sociedade, a avaliação quanto ao conhecimento, habilidades e atitudes de cada sócio envolvido, ao pensar na construção de um negócio, como ao contratar colaboradores, em busca do melhor caminho na relação de uma gestão empresarial de forma equitativa e produtiva.
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