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    Filho de Beira Mar é morto em operação na Baixada Fluminense

    Publicado 13/01/2022 às 19:43 | Atualizado em 17/01/2022 às 9:57 | Autor: Anderson Justino
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    Imagem ilustrativa da imagem Filho de Beira Mar é morto em operação na Baixada Fluminense
    A Polícia Civil apreendeu fuzis, pistolas e drogas em comunidades dominadas por Fernandinho Beira Mar. Foto: divulgação

    Uma operação da Polícia Civil em Duque de Caxias resultou na morte de três traficantes e na prisão de outros sete. Houve apreensão de armas e drogas. Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), com o apoio de outras especializadas, ocuparam os principais pontos da Comunidade Parque das Missões e favelas vizinhas, que formam o Complexo Beira Mar. Entre os mortos está Lindomar Gregório, conhecido como Babuíno, filho de consideração de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

    Babuíno era foragido da Justiça do Rio e considerado como um dos maiores ladrões de cargas na Capital e na Região Metropolitana. Além disso, ele é alvo de investigações que apontam extorsão em empresas de logística de Duque de Caxias. O irmão dele, conhecido por Zé Galinha, foi preso na operação. Segundo a polícia, ele comanda a venda de drogas em várias comunidades de Caxias.

    Outro preso é Luiz Paulo Santos Oliveira, o LP. Segundo investigações da Polícia Civil, ele é apontado como o responsável pela parte financeira das favelas controladas por Beira-Mar, preso em um presídio federal.

    Investigações

    Segundo a Polícia Civil, a Comunidade Parque das Missões e favelas vizinhas são consideradas como um dos principais redutos do Comando Vermelho na Baixada Fluminense. A comunidade está em um dos principais pontos do Rio de Janeiro, localizada entre a Linha Vermelha, a Rodovia Washington Luiz e a Baía de Guanabara.

    Por conta de sua localização, a entrada de armas e drogas acaba se tornando mais fácil. Para a polícia, a região é o principal reduto de Beira Mar, que é constantemente lembrado pelos traficantes locais com pichações em seu nome.

    A Polícia Civil conseguiu identificar que, além do tráfico de drogas, o tráfico passou a se valer de crimes como roubos de cargas e veículos. As investigações apontam que os lucros com os roubos eram destinados para patrocinar compra de armas e drogas.

    Além disso, há realizações de festas clandestinas e bailes funks patrocinados por traficantes. "Essas festas periódicas servem ao incremento do tráfico de drogas, que aufere grande retorno financeiro com as receitas obtidas nessas festas, especialmente com o aumento do volume de drogas comercializada", diz a Polícia Civil.

    "Informações obtidas nos últimos dias dão conta de que a facção Comando Vermelho estaria utilizando a excelente localização da comunidade para planejar investidas contra as facções criminosas rivais atuantes na região de Cordovil, Parada de Lucas, Cidade Alta, Quitungo e Guaporé".

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