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    Caso Vítor: Comissão de Direitos Humanos da Alerj ouve pai de lutador morto em SG

    Publicado 08/01/2022 às 17:07 | Atualizado em 08/01/2022 às 20:23 | Autor: Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Caso Vítor: Comissão de Direitos Humanos da Alerj ouve pai de lutador morto em SG
    Encontro aconteceu na tarde desta sexta-feira (7). Foto: Rafael Wallace

    A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro recebeu nesta sexta-feira (7), na sede da Alerj, o pai do lutador de boxe e muay thai, Vítor Reis de Amorim, de 19 anos, que foi morto no último dia 29 de dezembro, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, numa operação policial.

    O pai do jovem, Vaneuci Ferreira de Amorim, de 58 anos, falou à Comissão que teme que a morte do seu filho não seja esclarecida.

    "Eu quero que todos vejam que o meu filho era inocente e que fique provado que ele nunca foi bandido. Meu medo é que esse seja mais um caso a não ser resolvido, como outros tantos", disse Vaneuci, contando que seus vizinhos querem eternizar a memória de Vítor Reis dando o seu nome ao campo de futebol do bairro. “Saio desta reunião com a certeza de que não estou sozinho nessa batalha”, concluiu.

    A presidente da Comissão, deputada Dani Monteiro (Psol), salientou que uma das ações do grupo será reforçar a necessidade dessa investigação ser encaminhada à Delegacia de Homicídios da Capital.

    “Um dos eixos de encaminhamento da Comissão é garantir que a Polícia Civil produza uma análise isenta e que traga elementos técnicos, que ajudem a elucidar o que, de fato, ocorreu naquela situação. Por isso, entendemos que é muito importante que este processo não fique na 73º Delegacia de Polícia de Neves, em São Gonçalo, e seja levado para a Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, que é a mais pertinente ao caso”, esclareceu a deputada.

    A Defensoria Pública do estado, representada pelo ouvidor geral Guilherme Pimentel, comentou sobre a segurança pública no Rio de Janeiro. O Ministério Público tem feito uma investigação paralela à realizada pela Polícia Civil.

    “O MP-RJ tem uma atuação autônoma, onde já existe um procedimento investigatório instaurado. Neste momento, nossa maior preocupação é realizar um atendimento humanizado à família do Vítor”, apontou Patrícia Leite Carvão, promotora de Justiça.

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