Polícia
Alerj oferece apoio psicológico à família do congolês assassinado na Barra
A Comissão de Direitos Humanos e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), receberam nesta quinta-feira (03) os familiares do congolês Moïse Kabagambe, assassinado em frente a um quiosque, na Barra da Tijuca, no último dia 24. A comissão, juntamente com a OAB/RJ, irá acompanhar as investigações sobre o caso. O órgão também ofereceu apoio psicológico aos familiares de Moïse e discutiu medidas de segurança que poderão ser adotadas pelos parentes do congolês.
Oferecemos apoio à saúde mental da família de Moïse, além do acompanhamento do inquérito. A família se sente exposta e vulnerabilizada com tudo e teme pelo seu futuro e segurança. Por isso, o nosso atendimento aqui foi priorizar e reforçar a segurança da família, para que independentemente da decisão que eles tomem de ficar no Brasil ou não, que essa decisão seja pautada na segurança.
Deputada Dani Monteiro (Psol), presidente da Comissão
Ivana Lay, mãe de Moïse,
Eu me sinto feliz por ter sido recebida pela comissão da Alerj e também pela OAB, que ouviram as minhas dores. E agradeço à imprensa por ter mostrado toda a verdade.
Esperamos que as pessoas que fizeram isso com ele paguem. Queremos justiça.
Djodjo Baraka Karagambe, irmão
Moção de Repúdio
A Alerj publicou nesta quinta, no Diário Oficial do Poder Legislativo, uma moção de repúdio ao assassinato de Moïse. A moção proposta pela deputada Renata Souza (Psol) e endossada pelos deputados inclui um pedido de urgência na investigação do crime.
Essa moção é uma forma de pressão, de demonstrar que essa investigação será acompanhada de perto por nós e será exigido rigor máximo na identificação de todos os envolvidos e das circunstâncias em que Moïse foi assassinado, para que se faça justiça. Não pode haver tolerância com o racismo e a xenofobia.
Deputada Renata Souza
No primeiro dia do ano legislativo, terça-feira (01), a Alerj também fez um minuto de silêncio em memória do congolês, seguido de várias manifestações de protestos por parte dos deputados que participaram da sessão virtual.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital. O Ministério Público do Trabalho também abriu inquérito para apurar esse crime.
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