Tarifa das barcas vai custar R$ 7,70 no trajeto Rio-Niterói

Usuários da barcas devem preparar o bolso, pois já foi autorizado, a partir do dia 12 de fevereiro, o reajuste da passagem. O valor da tarifa de R$ 6,90 vai aumentar para R$ 7,70.

O aumento autorizado à concessionária CCR, pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) será de acordo com a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021. Resultado em 11,6% de aumento.

Segundo a Agetransp, também haverá reajuste para a linha seletiva Praça XV-Charitas. A agência liberou 10,74%, de alta, sob a justificativa da variação do IPCA, entre novembro de 2020 e novembro de 2021. Com isso, fica autorizado o aumento na tarifa de R$19,00 para R$ 21,00.

Pré-candidato ao Governo do Estado, Rodrigo Neves (PDT) demonstrou indignação com reajuste aprovado pela agência. Pelas redes sociais, o ex-prefeito de Niterói considerou um 'duro golpe' a liberação do aumento.

Rodrigo Neves ainda afirmou, que de forma assídua ele o atual prefeito de Niterói, Axel Grael (PDT) buscam uma solução para o problema junto ao Governo do Estado.

"De forma recorrente, eu e o prefeito Axel Grael tentamos uma interlocução com o Governo do Estado para buscar uma solução para o problema. Niterói, inclusive, já subsidia a passagem de ônibus para aqueles que fazem integração com as barcas."

O último aumento ocorreu em fevereiro do ao passado, quando a CCR foi liberada a praticar o aumento de 6,1%.

Trens

A Agentransp também autorizou, nesta Na tarde desta terça-feira (3), a Supervia informou que, de acordo com a deliberação da Agentransp, foi homologado o reajuste da tarifa dos trens do Rio, a partir de 2 de fevereiro, para até R$7,00.

Em nota, a concessionária disse que:

"Ao contrário de outros estados, o transporte ferroviário de passageiros no Rio de Janeiro não recebe subsídio governamental. O reajuste tarifário previsto em contrato considera custos fixos com a operação que foram fortemente impactados pela inflação, como energia, manutenção dos trens e da via férrea, aquisição de peças e equipamentos importados para reposição nos trens, entre outros. Em paralelo, vale lembrar que em 2021, também registramos o aumento de furtos e vandalismos de materiais ferroviários, o que infelizmente elevou nosso custo operacional."

A concessionária ainda disse que segue em tratativas com o Governo do Estado do Rio de Janeiro para avaliar as medidas possíveis para reduzir os impactos do reajuste aos clientes, preservando as características do Contrato de Concessão e garantindo o equilíbrio econômico financeiro da empresa.