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    Política

    Médico se envolve em confusão na UPA de Inoã

    Publicado 01/04/2019 às 17:15 | Autor: Anderson Justino
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    Confusão foi registrada na noite de domingo (31) entre o médico e parentes de uma paciente. Foto: Ibici Silva / Arquivo

    Um médico, que atua na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã, em Maricá, é acusado de agredir parentes de uma paciente. O caso ocorreu na noite deste domingo (31) e foi registrado pela câmera de um celular. Um vídeo, que dura cerca de 40 segundos, foi divulgado nas redes sociais.

    A cena foi registrada por volta das 21h, quando a mulher de 61 anos, é levada por parentes até a UPA se queixando de fortes dores na cabeça que, segundo parentes, já durava cerca de quatro dias.

    Nas imagens pessoas aparecem cobrando do profissional um pedido para realização de Raio X na paciente. O médico ainda explica aos familiares que não há a necessidade do encaminhamento, esclarecendo ainda que a opção pela não recomendação se trata de conduta médica e por isso tomou a decisão de não encaminhar a paciente. Porém, ao ser informado que estaria sendo filmado o médico parte para cima da pessoa que estava filmando, tentando pegar o celular que acaba caindo no chão.

    Não há informações se a confusão foi registrada na Delegacia de Maricá, a 82ª DP.

    Em nota a Prefeitura de Maricá informou que o profissional seguiu a resolução 194/2003 do Conselho Regional de Medicina (Cremerj).

    "A Prefeitura de Maricá esclarece que, pela resolução 194/2003 do Conselho Regional de Medicina (Cremerj), o médico é responsável e tem autonomia para prescrever ou não algum procedimento de acordo com a avaliação realizada no paciente. A Secretaria de Saúde acrescenta que o atendimento foi feito em conformidade com o diagnóstico que constatou que a paciente de 61 anos estava com gripe forte e cefaleia (dor de cabeça). Um exame na face também não comprovou a existência de um quadro de sinusite e por isso o profissional avaliou que não havia necessidade da realização de exames de Raios X, receitou a medicação indicada e frisou para que, se não houvesse melhora nos sintomas, a paciente retornasse em 48 horas à unidade. Quanto ao aparelho celular, o equipamento foi retido seguindo a norma que proíbe filmagens ou fotografias no interior de qualquer dependência onde haja atendimento de Saúde sem prévia autorização".

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