Crime
Lula liga morte de Marielle a 'gente de Bolsonaro' em evento do PT
Pré-candidato não citou diretamente Bolsonaro; deputados reagem
O pré-candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (1) que a morte da vereadora do Rio Marielle Franco, ocorrido em 2018, está atrelado a "gente" do presidente Jair Bolsonaro (PL). O discurso foi dito durante um evento com apoiadores em Porto Alegre.
Segundo Lula, as pessoas ligadas a Bolsonaro "não tem pudor" de ter cometido o crime. Ainda citou que o presidente do país tem ligação com membros de organizações criminosas.
Quando a gente não pode se aproximar do governante, quando o governante tem um lado, um lado obscuro, porque a gente não sabe a qualidade de todos os milicianos dele, o que a gente sabe é que gente dele, sabe, não tem pudor de ter matado a Marielle.
A fala do pré-candidato gerou revolta em políticos bolsonaristas. De acordo com a deputada federal Bia Kicis (PL), Lula está propagando fake news e sugeriu uma intervenção na sua pré-candidatura.
"Ex-presidiário afirma: ”gente do presidente" matou a Marielle. Esse tipo de fake news que pode afetar as eleições será coibido? O pré-candidato Lula será preso ou futuramente será cassado na remotíssima hipótese de ser eleito?", publicou a deputada.
O questionamento levantado por Kicis vai de acordo com uma medida do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que informou que o candidato que propagar fake news nas redes sociais poderá ter a candidatura cassada.
"Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou. A Justiça Eleitoral está preparada para combater as milícias digitais", contou Moraes na última terça-feira (31).
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