Eleições
Garotinho não é mais pré-candidato ao governo do Rio
Decisão foi tomada nesta terça-feira (19)
O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (União Brasil) não irá mais competir para o cargo de governador nas eleições deste ano. A decisão foi comunicada após uma reunião com líderes do partido nesta terça-feira (19).
A revogação da pré-candidatura acontece sob a condição que ele não será obrigado a apoiar o atual governador Cláudio Castro (PL) na disputa, o que era um desejo de alguns membros do partido. Também nesta terça-feira (19), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu o pedido de extensão para anular provas relacionadas à Operação Chequinho, a qual Garotinho é réu.
De acordo com sua assessoria, o político irá decidir até esta sexta-feira (22) se irá ser candidato a deputado federal, estadual ou nenhum cargo. A desistência acontece sob a condição que ele não será obrigado a apoiar o atual governador Cláudio Castro (PL) na disputa, o que era um desejo de alguns membros do partido.
No encontro, que teve a presença do presidente nacional Luciano Bivar e do estadual Wagner dos Santos Carneiro, o União Brasil confirmou a pré-candidatura de Clarissa Garotinho para o Senado.
Condenação
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, na última sexta-feira (15) um pedido de habeas corpus para Anthony Garotinho. O ex-governador foi condenado no ano passado a cumprir 13 anos e nove meses de prisão e multa por causa de um esquema de compra de votos nas eleições de 2016 em Campo dos Goytacazes, operação conhecida como Chequinho.
Os advogados de defesa de Garotinho pediram a anulação dessa condenação levando em conta uma sentença do STF que anulou provas para outro réu. A defesa gostaria que a decisão também envolvesse o ex-governador. A decisão de Lewandowski desta terça-feira (19) indeferiu o pedido da defesa.
Por causa dessa condenação, Garotinho fica inelegível, conforme aponta o Ministério Público Eleitoral.
Na última semana, o ex-governador conseguiu uma vitória na Justiça após ter a condenação por improbidade administrativa suspensa. Essa penalidade tem relação com desvios de R$ 234 milhões na área da saúde do Rio durante a gestão de Rosinha Matheus, esposa de Garotinho.
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