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    Política

    Flordelis é ouvida por corregedor da Câmara

    Publicado 22/09/2020 às 20:48 | Autor: Plantão Enfoco
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    A oitiva da deputada durou cerca de duas horas. Foto: Agência Brasil

    A deputada Flordelis (PSD) foi ouvida nesta terça-feira (22) pelo corregedor da Câmara, deputado Paulo Bengtson (PTB-PA). Flordelis, sete filhos e uma neta figuram como réus na morte do pastor Anderson do Carmo, marido da parlamentar, assassinado quando chegava em casa, no Badu, em Niterói, em junho do ano passado. A deputada é acusada de ser mandante do crime, mas não foi presa por ter imunidade parlamentar.

    Segundo Bengston, a oitiva durou cerca de duas horas e foram feitas dez perguntas à Flordelis. O deputado reiterou que o Parlamento vai analisar especificamente a quebra de decoro. O procedimento foi realizado no apartamento funcional da deputada em Brasília e não na Câmara dos Deputados, onde habitualmente são realizadas as oitivas.

    “Na Câmara, vamos julgar a quebra de decoro parlamentar. O processo criminal, que ela está respondendo no Rio de Janeiro, ali ela tem advogados constituídos, ela está apresentando sua defesa, será ouvida e todos os procedimentos serão cumpridos”, afirmou.

    Cabe à Corregedoria da Câmara dos Deputados fazer a análise prévia da acusação. Se a Mesa julgá-la procedente, remeterá o caso para o Conselho de Ética para abertura de processo contra a deputada. O colegiado será instalado de forma remota para a análise do caso.

    Defesa

    A deputada Flordelis nega as acusações. Ela ainda não se apresentou para colocar a tornozeleira eletrônica. Na última sexta-feira (18), a Justiça do Rio determinou que a parlamentar passe a ser monitorada e fique em recolhimento domiciliar das 23h às 6h.

    O advogado Anderson Rollemberg afirma que a parlamentar é vítima de uma conspiração.

    “Não há nenhuma prova robusta ou sequer indícios que não sejam refutados e esclarecidos no momento oportuno, que será o momento do processo penal. Certamente que ela não foi a mandante desse bárbaro crime”, argumentou o advogado da deputada.

    Agência Brasil

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