Política
Disputa pela Prefeitura de Niterói se intensifica
Partidos 'nanicos' que nas eleições municipais de 2016 embarcaram em coligações tentam, este ano, viabilizar candidaturas próprias rumo à Prefeitura de Niterói e uma nominata de candidatos à Câmara.
A Rede Sustentabilidade, por exemplo, com pouco mais de 50 filiados na cidade, aposta no advogado Adroaldo Peixoto Garani. Aos 70 anos, ele foi deputado estadual pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) na década de 90.
O pré-candidato está em atividade intensa nas redes, usando seu blog para criticar as ações da Prefeitura. No último pleito, a Rede compôs a coligação de 19 partidos que reelegeu Rodrigo Neves (PDT), prefeito de Niterói.
Outro partido que articula uma chapa própria é o Partido da Mobilização Nacional (PMN), que em 2016 apoiou a candidatura de Felipe Peixoto (PSD).
A sigla, formada na década de 90 com fundamentos nacionalistas, agrega cerca de 280 filiados em Niterói. A executiva estadual lançou o delegado de Polícia Civil José Paulo Pires como pré-candidato.
Pires é delegado adjunto da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescentes (DPCA), que funciona no prédio da distrital 76ª DP, no Centro de Niterói, e criou um projeto para capacitar síndicos sobre medidas de segurança. O partido ainda analisa se o nome terá apelo com os eleitores.
“Não envolve apenas meu futuro político, mas sim de toda uma cidade que tenho profundo amor. Entendo que quando essa decisão for tomada, precisará ser de maneira muito clara, vendo pesquisas e ouvindo as pessoas”, afirmou Pires.
Sem bancada no Congresso, as siglas não contam com financiamento do fundo eleitoral e partidário.
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