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    Política

    De olho nas eleições PV quer Axel Grael prefeito

    Publicado 12/04/2019 às 20:20 | Autor: Eduarda Hillebrandt
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    O calendário eleitoral de 2020 sequer foi definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas as alianças políticas já começaram a se definir em torno de alguns nomes em Niterói. Ao que indicam as lideranças partidárias, Axel Grael (PV), Felipe Peixoto (PSD) e Flávio Serafini (PSOL) já são possíveis postulantes ao Executivo.

    Nos pleitos de 2012 e 2016, o prefeito Rodrigo Neves (PDT) foi eleito em segundo turno contra Felipe Peixoto (PSD), em processos marcados por disputas judiciais — em 2016, um pedido de impugnação movido por Peixoto culminou na saída de Axel Grael da chapa de Rodrigo, na qual concorria como vice-prefeito.

    Desde então, o cenário mudou. Neves teve seu mandato temporariamente interrompido para uma temporada em Bangu. Comte Bittencourt, que substituiu Grael como vice, optou por exercer o mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e, na ausência de Neves, retornou para Niterói esse ano como secretário de Governo. Em declarações recentes, Comte afirmou que não pretende se lançar em 2020.

    Rodrigo Neves, antes PT, pulou para o PV e depois PDT, no início de 2018, ocasionando a transferência de Felipe Peixoto, que havia concorrido pelo mesmo partido em 2016 e agora integra o PSD. Desde o início do segundo mandato de Rodrigo, em 2017, Axel respondia pela Secretaria Executiva Municipal. Na última semana, foi convidado para assumir a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (Seplag).

    Axel Grael já é a escolha do PV. Foto: Arquivo

    O vice-presidente do PV Niterói, Joel Osório, afirmou que o partido pretende lançar candidatura própria ao Executivo.

    “O PV Niterói segue compondo a base governista, mas conta com Axel Grael para a próxima eleição”, confirmou Osório.

    O diretório local do PV perdeu um integrante recentemente. Daniel Marques anunciou na última semana que deixaria a legenda, mas preferiu não comentar qual será o novo partido. Filiado ao PV desde 2007 e candidato a vereador nas últimas eleições, Marques afirma que sua saída se deu por divergências internas.

    “Temos uma mesma cúpula que comanda o partido e um mesmo presidente nacional há 19 anos. As eleições de 2016 e 2018 foram a comprovação final. A falta de respeito com o dinheiro público do fundo partidário e com filiados e candidatos me fez decidir pela saída”, comentou.

    Bruno Lessa (PSDB) Felipe Peixoto (PSD) e Gustavo Schimidt (PSL) em encontro. Foto: Rede Social

    Felipe Peixoto, por sua vez, é suplente na Alerj e segue publicando em seu perfil pelas redes sociais, no que parece ser uma campanha contínua. No último, questiona se a população está satisfeita com as obras da Transoceânica. Procurado, confirmou a pré-candidatura como prefeito de Niterói.

    “Estou me reunindo um grupo de pessoas que não deseja a permanência do atual grupo que comanda a cidade e sigo ouvindo a população para entender as demandas”, afirmou. Questionado sobre um possível alinhamento ao PSL, esclareceu apenas que está dialogando com algumas alas da sigla.

    O PSL, que ascendeu no último ano com a vitória de Bolsonaro, tem em Carlos Jordy, ex-vereador de Niterói e deputado federal mais votado da cidade em 2018, sua principal figura na política local. Recentemente o delegado federal, Antonio Rayol, que foi vice na chapa de Felipe Peixoto, publicou em seu perfil pelas redes sociais uma foto em que aparece com Jordy, segundo ele tratando de questões relacionados a sucessão municipal em Niterói.

    "O PSL terá candidato próprio à prefeitura de Niterói. Buscamos uma nova política e fazer a varredura da administração pública municipal", declarou Jordy. O parlamentar esclareceu também que não há qualquer aproximação do partido com Peixoto.

    Por fim, o Psol, que teve Flávio Serafini como candidato nas últimas eleições e atualmente exerce o mandato de deputado estadual na Alerj, ainda não definiu quem poderá entrar na disputa em 2020. Entre as possibilidades o próprio Serafini e Talíria Petrone, que deixou a Câmara Municipal de Vereadores para o mandato no Congresso este ano.

    Matéria atualizada às 8h de sábado (13) para inclusão do posicionamento do PSL.

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