Política
CCJ da Alerj vota pela soltura de deputados presos
A portas fechadas e depois de quatro horas de reunião, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu, nesta segunda-feira (21), pela soltura de três deputados presos na Operação Furnas da Onça. O projeto de resolução que prevê a libertação dos parlamentares será votado em plenário, nesta terça-feira (22).
O placar da votação do parecer da comissão ficou em 5 a 2. Dos sete deputados integrantes, apenas Luiz Paulo (PSDB) e Dr. Serginho (PSL) votaram contra a soltura dos parlamentares. Os que votaram a favor foram: Márcio Pacheco (PSC), Rodrigo Bacelar (SDD), Max Lemos (MDB), Jorge Felippe Neto (PSD) e Carlos Minc (PSB).
A decisão também se aplica aos dois deputados que cumprem prisão domiciliar, Chiquinho da Mangueira (MDB) e Marcos Abrahão (Avante). De acordo com o texto que será apreciado em plenário, os cinco deputados ficam impedidos de exercer seus mandatos, sem direito a salário ou formação de gabinete por exemplo, uma vez que a posse dos mesmos está suspensa por decisão do Tribunal de Justiça.
A Operação Furnas da Onça, que é um desdobramento da Lava-Jato, foi desencadeada após investigação de recebimento de vantagens do esquema comandado pelo ex-governador Sergio Cabral. Os deputados foram presos em 2018 e a votação na Alerj foi determinada pela ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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