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    Política

    Câmara do Rio vai aguardar conclusão de inquérito sobre Dr. Jairinho

    Publicado 14/04/2021 às 11:50 | Autor: Plantão Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Câmara do Rio vai aguardar conclusão de inquérito sobre  Dr. Jairinho
    Vereador está preso temporariamente em Bangu, na Zona Oeste, desde a última quinta-feira (8). Foto: Ascom/Câmara do Rio

    A situação do vereador Dr. Jairinho (sem partido) só deve ser analisada pela comissão de Ética da Câmara de vereadores do Rio na próxima semana. Isso porque a Casa conseguiu autorização da Justiça nesta terça-feira (13) para acessar os autos. No entanto, os parlamentares foram orientados pelas autoridades policiais a aguardarem a conclusão do inquérito pela Polícia Civil, o que deve acontecer na próxima semana.

    De acordo com nota emitida pelo presidente da comissão da Câmara do Rio, o vereador Alexandre Isquierdo (DEM), os vereadores decidiram afastar Jairinho ainda na data de sua prisão, e entraram com pedido de vistas do processo na Justiça, decisão que só foi concedida na data desta terça-feira (13). A Casa vai aguardar o fim do procedimento para tomar uma decisão em relação ao parlamentar preso.

    "A Procuradoria da Câmara Municipal compareceu à 16ª Delegacia Policial, órgão responsável pela condução do inquérito para obter cópia do procedimento. Entretanto, o delegado responsável pelo inquérito ponderou que seria mais produtivo e seguro para as investigações aguardar a sua conclusão, o que é esperado para a próxima semana. Esta Comissão, forte no espírito de colaboração com as autoridades policiais e judiciárias, entendeu por acolher a orientação do Delegado, de modo que, tão logo o inquérito esteja concluído, realizará nova diligência para o acesso aos autos", diz o comunicado.

    Prisão

    Jairinho e Monique Medeiros, mãe do menino Henry, morto na madrugada do último dia 8 de março na casa da família na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, foram presos um mês depois do crime em uma casa da família do parlamentar em Bangu. Para a polícia, a criança morreu por sofrer agressões do padrasto com conivência da mãe.

    Nesta terça-feira (13), a ex-babá que trabalhou cuidando do menino prestou novo depoimento às autoridades policiais. Ela havia mentido em seu primeiro interrogatório e foi ouvida novamente. À polícia, a ex-cuidadora disse que apagou as mensagens sobre as agressões relatadas à mãe de Henry a mando da própria Monique.

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