Ironia
Bolsonaro comenta condenação pelo TSE: 'Não estou morto'
Ex-presidente ainda disse que vai recorrer da decisão no STF
Com várias frases de efeito, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, em entrevista coletiva, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (30), a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o condenou por maioria de votos (5 a 2) e o tornou inelegível até 2030. "Não estou morto, e não é o fim da direita no Brasil", disse Bolsonaro informando que vai recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro, que foi por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, questionou ainda a decisão ao afirmar que "acredita ser sido a primeira condenação por abuso de poder político" e se tratar de um "crime sem corrupção". Além disso, avaliou que foi julgado pelo "conjunto da obra" e não somente pela reunião com os embaixadores, origem da ação movida pelo PDT que o levou à inelegibilidade.
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Mesmo sem provas, o ex-presidente voltou a defender o "voto impresso", uma das motivações para a condenação, e citou que "luta por isso desde 2012" e que "querer acrescentar camadas de segurança" ao processo eleitoral não é crime.
O ex-presidente ainda fez um paralelo do episódio do atentato nas eleições de 2018 com a condenação de agora. "Tentaram me matar aqui em Juiz de Fora há pouco tempo, levei uma facada na barriga. Hoje (sexta) levei uma facada nas costas com a inelegibilidade por abuso de poder politico", disse o ex-presidente.
Bolsonaro está na capital mineira para enterro de ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli. Depois de comparecer ao sepultamento, ele almoçou com correligionários do PL em uma churrascaria, onde acompanhou o resultado do julgamento no TSE.
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