Política
Bolsonaro avança para o PL de Capitão Nelson e Claudio Castro no Rio
O presidente Jair Bolsonaro pode definir, ainda essa semana, em qual partido irá se filiar para disputar as eleições de 2022. O líder do Executivo nacional, que está sem partido, brincou na última segunda-feira (1º) ao comparar os partidos pretendentes a namoradas. No entanto, tudo indica que o presidente vai mesmo ficar no Partido Liberal (PL).
Em entrevista na Itália, Bolsonaro confessou negociar com o PL, Republicanos e PP.
"Tem três partidos que me querem e fico muito feliz. São três namoradas, por assim dizer, duas vão ficar chateadas. O PRB [Republicanos], PL e PP, e cada dia um tá na frente na bolsa de apostas. Tenho conversado com os parlamentares que virão para esse meu novo partido, e são muitos. Vai ser o maior partido do Congresso, tão logo se abra a janela em março"
Como termômetro, o presidente disse ainda que estaria mais próximo do PP, mas que novas conversas o deixaram em vias de fechar com o PL. Ele também comentou que o tempo curto o pressiona ainda mais para uma definição partidária por conta das negociações com os parlamentares, visando ao pleito de 2022.
"Hoje em dia, por exemplo, eu iria para o PL. Ontem, para o PP. O tempo tá curto porque você começa a fazer as negociações, os acordos para 2022, eu tenho que decidir se vou ser candidato à reeleição ou não e a decisão vai ser em março"
Paixão
Sobre as conversas com Ângela Merkel, o presidente disse que foi a líder que mais conversou e que em 30 minutos, quase foram ao salão para dançar, apaixonados. Bolsonaro também explicou o pisão que de deu no pé da chanceler alemã.
"Foi execelente [a conversa]. Estávamos em uma sala, muita gente, dei uns passos à retaguarda e acabei pisando no peito do pé dela. E aí ela olhou pra mim e disse: 'só podia ser você', ela já me conhecia. Não sou um cara grosso, sou direto, objetivo. E à noite, quis o destino que eu ficasse entre ela e um colega da Coréia. Em 30 minutos ela me chamou para conversar e quase fomos dançar no meio do salão, um apaixonado pelo outro"
Rio
Caso venha para o PL, ao menos no Rio, o presidente já contará com apoios importantes, entre eles o do governador Cláudio Castro, que tenta a reeleição para o ano que vem, e dos prefeitos de São Gonçalo, Capitão Nelson, e Itaboraí, Marcelo Delaroli.
O presidente do partido no Rio, o deputado federal Altineu Côrtes, foi procurado para falar sobre a possível vinda do presidente para o partido, mas ainda não se posicionou.
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