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Bancada feminina na Câmara dos Deputados tem número recorde
Número de 2018 era o maior até então
Nas eleições gerais deste domingo (2), foram eleitas 91 deputadas federais, entre elas, duas transexuais. O número equivale a 18% da Câmara dos Deputados, que conta com 513 políticos. O recorde anterior havia sido estabelecido na eleição de 2018, que havia elegido 77 candidatas.
Apesar da maior presença na Câmara dos Deputados a partir do próximo ano, o país continua abaixo da média mundial de participação feminina nos cargos legislativos.
Os números são fornecidos pela União Interparlamentar (UIP), que reúne 193 países e dá conta de que a média mundial de participação é de 26,4%. Ou seja, para o Brasil alcançar este número seria necessário eleger 135 deputadas no total, ou seja, 44 deputadas a mais.
O Brasil ocupa a 146ª participação entre os 193 países. Na América Latina, Cuba e México têm os melhores desempenhos, com 53% e 50% dos assentos parlamentares.
De acordo com a legislação eleitoral brasileira, os partidos devem indicar 30% de mulheres para candidaturas à Câmara dos Deputados e as candidaturas femininas têm direito à 30% dos recursos do fundo eleitoral e 30% do horário eleitoral de rádio e TV.
Baixo número no Senado
Apenas quatro mulheres foram eleitas para as 27 vagas disponíveis no Senado. São elas as ex-ministras Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS), a deputada Professora Dorinha (União-TO) e a deputada estadual Teresa Leitão (PT-PE). Dorinha e Tereza Cristina substituirão duas mulheres, Simone Tebet (MDB-MS) e Kátia Abreu (PP-TO). No total, são somente 10 cadeiras serão ocupadas por mulheres a partir de 2023. O número anterior era de 12 mulheres.
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